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Japão pede que China faça mais para pressionar Coreia do Norte

Na avaliação de Tóquio, o papel dos chineses para que Pyongyang abandone seus esforços é "crucialmente importante"

Coreia do Norte: para o Japão, é importante aumentar a pressão sobre o país (KCNA/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2017 às 10h19.

Última atualização em 30 de maio de 2017 às 10h23.

Tóquio - O Japão pediu nesta terça-feira à China que exerça mais pressão sobre a Coreia do Norte para o país interromper o desenvolvimento de mísseis e seu programa nuclear. Na avaliação de Tóquio, o papel dos chineses para que Pyongyang abandone seus esforços é "crucialmente importante".

O ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, disse durante conversas na capital japonesa que pediu ao assessor de política externa chinês Yang Jiechi que Pequim tenha um papel maior para lidar com Pyongyang.

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"Neste momento é importante aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte. Para esse propósito, o papel da China é crucialmente importante e eu pedi fortemente à China que tenha um papel mais ativo", disse Kishida a repórteres após o diálogo. "Nós concordamos em cooperar mais de perto sobre o problema norte-coreano."

As conversas ocorreram um dia após a Coreia do Norte realizar um teste de mísseis pela terceira semana seguida. A China tem influência significativa sobre Pyongyang - 90% do comércio norte-coreano é com os chineses.

Yang e Kishida reafirmaram nesta terça-feira o desejo de melhorar a relação bilateral e restaurar a confiança, no momento em que Japão e China celebram o 45º aniversário da normalização das relações diplomáticas.

Japão e China nos últimos anos têm travado uma disputa por algumas ilhas do Mar do Sul da China e por depósitos de gás próximos reivindicados pelas duas nações, bem como por atrocidades cometidas pelo Japão na Segunda Guerra. Fonte: Associated Press.

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