Japão não abandonará energia nuclear, afirma premier
Naoto Kan defendeu mudanças nas regras de segurança do setor no país
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2011 às 15h41.
Tóquio - A energia nuclear continuará sendo chave na política energética do Japão, afirmou nesta quarta-feira o primeiro-ministro Naoto Kan, que no entanto admitiu que o governo revisará as normas após o acidente em Fukushima, o mais grave desde Chernobyl.
O premier anunciou que uma comissão especial investigará o acidente na central nuclear de Fukushima Daiichi, provocado pelo terremoto e tsunami de 11 de março.
"A comissão de investigação do acidente, que se reunirá em breve, deverá analisar a forma como o Japão administra sua política nuclear", disse Kan, antes de precisar que espera "estabelecer as bases para uma profunda reforma".
No entanto, Kan apoiou o uso da energia nuclear.
"Se conseguirmos outras maneiras para usar a energia atômica de maneira mais segura... claro que continuaremos utilizando", disse.
"Em um primeiro momento é necessária uma revisão profunda", completou.
Quase 30% da energia elétrica produziada na terceira maior economia mundial procede das centrais nucleares.
O acidente de Fukushima, provocado pelo terremoto e tsunami de 11 de março, que deixaram 25.000 mortos e desaparecidos, obrigou o governo a estabelecer uma área de segurança de 20 km ao redor da central.
Tóquio - A energia nuclear continuará sendo chave na política energética do Japão, afirmou nesta quarta-feira o primeiro-ministro Naoto Kan, que no entanto admitiu que o governo revisará as normas após o acidente em Fukushima, o mais grave desde Chernobyl.
O premier anunciou que uma comissão especial investigará o acidente na central nuclear de Fukushima Daiichi, provocado pelo terremoto e tsunami de 11 de março.
"A comissão de investigação do acidente, que se reunirá em breve, deverá analisar a forma como o Japão administra sua política nuclear", disse Kan, antes de precisar que espera "estabelecer as bases para uma profunda reforma".
No entanto, Kan apoiou o uso da energia nuclear.
"Se conseguirmos outras maneiras para usar a energia atômica de maneira mais segura... claro que continuaremos utilizando", disse.
"Em um primeiro momento é necessária uma revisão profunda", completou.
Quase 30% da energia elétrica produziada na terceira maior economia mundial procede das centrais nucleares.
O acidente de Fukushima, provocado pelo terremoto e tsunami de 11 de março, que deixaram 25.000 mortos e desaparecidos, obrigou o governo a estabelecer uma área de segurança de 20 km ao redor da central.