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Japão: combustível de três reatores derreteu totalmente

Maior parte do derretimento aconteceu nas horas subsequentes ao terremoto

O novo relatório de avaliação do grupo descreve com mais profundidade que todos os documentos anteriores a gravidade da situação (Ho/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 23h50.

São Paulo - As barras de combustível nuclear dos reatores 1, 2 e 3 da usina de Fukushima derreteram completamente, revelou nesta segunda-feira a Central de Resposta à Emergência Nuclear do Japão. O novo relatório de avaliação do grupo descreve com mais profundidade que todos os documentos anteriores a gravidade da situação desencadeada na usina pelo terremoto e tsunami que devastaram a costa nordeste do Japão em 11 de março.

As novas revelações não mudarão a maneira como o vazamento radioativo é controlado, informou o grupo. A Tokyo Electric Power Co (Tepco), operadora da central, havia admitido no mês passado que os combustíveis dos reatores 2 e 3 fundiram já na primeira semana de crise nuclear no Japão.

Nas primeiras 16 horas, o combustível já havia derretido completamente no núcleo do reator número 1. Acredita-se que esse reator, hoje, esteja vazando combustível nuclear. Passadas 101 horas, foi a vez do reator 2 apresentar problemas. Uma grande parte do combustível de seu núcleo fundiu e escorreu até o fundo da estrutura. Em 60 horas, o reator 3 já havia passado por algo similar.

A Tepco, contudo, tem evitado o termo “derretimento”. Mas um especialista americano ouvido pela rede CNN afirmou ser difícil acreditar que esse não seja o caso. “Baseado nas informações oferecidas por eles, não sei como chamar isso senão de derretimento completo”, atestou Gary Was professor de engenharia nuclear da Universidade de Michigan.

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São Paulo - As barras de combustível nuclear dos reatores 1, 2 e 3 da usina de Fukushima derreteram completamente, revelou nesta segunda-feira a Central de Resposta à Emergência Nuclear do Japão. O novo relatório de avaliação do grupo descreve com mais profundidade que todos os documentos anteriores a gravidade da situação desencadeada na usina pelo terremoto e tsunami que devastaram a costa nordeste do Japão em 11 de março.

As novas revelações não mudarão a maneira como o vazamento radioativo é controlado, informou o grupo. A Tokyo Electric Power Co (Tepco), operadora da central, havia admitido no mês passado que os combustíveis dos reatores 2 e 3 fundiram já na primeira semana de crise nuclear no Japão.

Nas primeiras 16 horas, o combustível já havia derretido completamente no núcleo do reator número 1. Acredita-se que esse reator, hoje, esteja vazando combustível nuclear. Passadas 101 horas, foi a vez do reator 2 apresentar problemas. Uma grande parte do combustível de seu núcleo fundiu e escorreu até o fundo da estrutura. Em 60 horas, o reator 3 já havia passado por algo similar.

A Tepco, contudo, tem evitado o termo “derretimento”. Mas um especialista americano ouvido pela rede CNN afirmou ser difícil acreditar que esse não seja o caso. “Baseado nas informações oferecidas por eles, não sei como chamar isso senão de derretimento completo”, atestou Gary Was professor de engenharia nuclear da Universidade de Michigan.

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