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Itália fecha consulado em Benghazi após atentado fracassado

O carro em que viajava seu cônsul, Guido de Sanctis, foi alvo de vários disparos no último sábado, mas o diplomata saiu ileso

O Consulado dos EUA em Benghazi é visto em chamas após atentado de um grupo armado em 11 de setembro deste ano: o embaixador americano na Líbia foi morto nos ataques (REUTERS/Esam Al-Fetori)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 09h06.

Roma - O governo italiano anunciou nesta terça-feira a suspensão temporária das atividades de seu consulado na cidade líbia de Benghazi, após o atentado fracassado do sábado passado contra o carro em que viajava seu cônsul, Guido de Sanctis, que saiu ileso.

O Ministério das Relações Exteriores italiano informou nesta terça-feira mediante um comunicado que a decisão acontece por "motivos de segurança" e que os trabalhadores do consulado em Benghazi voltarão à Itália nas próximas horas.

"O governo italiano se manteve nestas horas em constante contato com o governo líbio, ao qual confirmou novamente o apoio italiano à ação de consolidação democrática e institucional realizada pelas autoridades de Trípoli", diz a nota.

"Tentativas de desestabilização como o atentado terrorista do sábado passado contra o cônsul Guido de Sanctis demonstram a necessidade de a comunidade internacional intensificar o apoio às instituições e ao povo líbio", conclui.

O atentado fracassado contra Sanctis aconteceu quando o carro no qual viajava foi alvo de vários disparos de outro veículo ao passar por um cruzamento em Benghazi, cidade onde morreu em setembro o embaixador dos Estados Unidos na Líbia , Christopher Stevens, ao ser atacado em seu consulado.

Segundo explicou o próprio cônsul italiano, os disparos impactaram contra o guichê do carro à altura de sua cabeça e da de seu motorista, mas sem chegar a alcançar-lhes, graças à proteção especial da qual dispunha o veículo.

Após uma primeira estadia em Trípoli e um tempo em Moscou, Sanctis retornou à Líbia precisamente ao início do conflito que desencadeou a queda do ditador Muammar Kadafi em fevereiro de 2011, estabelecendo-se em Benghazi, onde ficou quando a Itália reconheceu os insurgentes do Conselho Nacional de Transição (CNT) como interlocutores oficiais.

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Roma - O governo italiano anunciou nesta terça-feira a suspensão temporária das atividades de seu consulado na cidade líbia de Benghazi, após o atentado fracassado do sábado passado contra o carro em que viajava seu cônsul, Guido de Sanctis, que saiu ileso.

O Ministério das Relações Exteriores italiano informou nesta terça-feira mediante um comunicado que a decisão acontece por "motivos de segurança" e que os trabalhadores do consulado em Benghazi voltarão à Itália nas próximas horas.

"O governo italiano se manteve nestas horas em constante contato com o governo líbio, ao qual confirmou novamente o apoio italiano à ação de consolidação democrática e institucional realizada pelas autoridades de Trípoli", diz a nota.

"Tentativas de desestabilização como o atentado terrorista do sábado passado contra o cônsul Guido de Sanctis demonstram a necessidade de a comunidade internacional intensificar o apoio às instituições e ao povo líbio", conclui.

O atentado fracassado contra Sanctis aconteceu quando o carro no qual viajava foi alvo de vários disparos de outro veículo ao passar por um cruzamento em Benghazi, cidade onde morreu em setembro o embaixador dos Estados Unidos na Líbia , Christopher Stevens, ao ser atacado em seu consulado.

Segundo explicou o próprio cônsul italiano, os disparos impactaram contra o guichê do carro à altura de sua cabeça e da de seu motorista, mas sem chegar a alcançar-lhes, graças à proteção especial da qual dispunha o veículo.

Após uma primeira estadia em Trípoli e um tempo em Moscou, Sanctis retornou à Líbia precisamente ao início do conflito que desencadeou a queda do ditador Muammar Kadafi em fevereiro de 2011, estabelecendo-se em Benghazi, onde ficou quando a Itália reconheceu os insurgentes do Conselho Nacional de Transição (CNT) como interlocutores oficiais.

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