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Itália estuda permitir livre circulação de pessoas a partir de 3 de junho

Governo espera salvar a temporada de verão com o fim das restrições de viagens, que é um marco importante para a recuperação da economia italiana

Itália: País registrou cerca de 31.400 mortes por coronavírus, terceiro maior número do mundo, atrás dos Estados Unidos e Reino Unido (Antonio Parrinello/Reuters)
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Reuters

Publicado em 15 de maio de 2020 às 09h21.

A Itália se prepara para permitir a livre circulação dentro do país a partir de 3 de junho, de acordo com um projeto de decreto visto pela Reuters nesta sexta-feira (15), depois que o governo decidiu relaxar o isolamento do coronavírus e reativar a economia.

A Itália foi o primeiro país europeu a impor restrições rígidas de âmbito nacional em março na tentativa de conter a doença, e agora as está suspendendo lentamente devido à queda no número de casos novos.

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O projeto de decreto, que se espera ser aprovado ainda nesta sexta-feira, mas ainda pode ser modificado, diz que toda a movimentação dentro de regiões diferentes será permitida a partir de 18 de maio e que as proibições a viagens interregionais devem ser revogadas em 3 de junho.

O fim das restrições de viagens representará um marco importante para a recuperação italiana, e o governo espera salvar a temporada de verão iminente, quando a população costuma deixar as cidades para aproveitar as férias.

As fábricas do país tiveram permissão para reabrir em 4 de maio, e as lojas devem fazê-lo na próxima segunda-feira.

As regiões podem reativar todos os setores da economia que ainda podem estar fechados, contanto que os protocolos de segurança sejam obedecidos. Autoridades nacionais de saúde monitorarão a situação para ter certeza de que as infecções estão sob controle, disse o decreto.

O documento acrescenta que os prefeitos podem intervir e fechar espaços públicos se o distanciamento social se mostrar impossível.

Quase 31.400 italianos morreram de covid-19 desde que o surto veio à tona em 21 de fevereiro, o terceiro maior número de mortes do mundo, só atrás daqueles dos Estados Unidos e do Reino Unido .

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