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Israel examina propostas que dão 'margem para avançar' para uma trégua em Gaza

Gabinete de guerra israelense vai examinar na noite deste sábado, 24, o relatório de uma delegação negociadora que voltou de Paris com propostas

Faixa de Gaza: delegação foi encabeçada pelo chefe do Mossad (serviço israelense de inteligência exterior) (Adel Zaanoun com Delphine MATTHIEUSSENT /AFP Photo)

Faixa de Gaza: delegação foi encabeçada pelo chefe do Mossad (serviço israelense de inteligência exterior) (Adel Zaanoun com Delphine MATTHIEUSSENT /AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 24 de fevereiro de 2024 às 19h27.

O gabinete de guerra israelense vai examinar, na noite deste sábado, 24, o relatório de uma delegação negociadora que voltou de Paris com propostas que dão "margem para avançar" para uma trégua em Gaza e a libertação dos reféns nas mãos do Hamas.

A delegação foi encabeçada pelo chefe do Mossad (serviço israelense de inteligência exterior), David Barnea, que havia viajado na sexta-feira para a capital francesa.

"A delegação voltou de Paris e provavelmente haja margem para avançar para um acordo", declarou à emissora de televisão N12 Tzachi Hanegbi, assessor de segurança nacional do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O chefe de governo informou, por sua vez, que durante a reunião serão debatidos os "próximos passos nas negociações".

Egito, Catar e Estados Unidos atuam como mediadores, assim como na trégua de uma semana alcançada no fim de novembro, na qual foram libertados mais de cem reféns retidos em Gaza desde 7 de outubro em troca de cerca de 240 palestinos presos em Israel.

O conflito teve início nesse dia, quando milicianos islamistas mataram 1.160 pessoas, a maioria civis, no sul de Israel, e sequestraram cerca de 250, segundo um balanço da AFP com base em dados israelenses.

Após a troca de novembro, as autoridades israelenses estimam que ainda haja 130 reféns em Gaza, dos quais 30 teriam morrido.

Em retaliação ao ataque, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre que deixou até o momento 29.606 mortos em Gaza, a grande maioria civis, segundo o ministério da Saúde do território palestino, governado desde 2007 pelo movimento islamista Hamas.

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