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Israel aprova acordo para retomar relações com Turquia

O acordo, anunciado na segunda-feira pelos dirigentes de ambos os países, obteve sete votos a favor e três contra em Israel

Diplomacia: o pacto está pendente agora de aprovação por parlamento turco (Baz Ratner / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 09h31.

Jerusalém - O gabinete político e de segurança israelense aprovou nesta quarta-feira o acordo para o restabelecimento de relações diplomáticas com a Turquia , suspensas por seis anos, informou o Escritório do primeiro-ministro israelense em comunicado.

O acordo, anunciado na segunda-feira pelos dirigentes de ambos os países, obteve sete votos a favor e três contra em Israel.

O diretor-geral da Chancelaria em Jerusalém, Dore Gold, foi o encarregado de assinar o documento ontem, depois que fora anunciado um dia antes em Roma pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e em Ancara por seu colega turco, Binali Yildirim.

O pacto está pendente agora de aprovação por parlamento turco, após o qual está previsto que os embaixadores dos dois países possam retornar a seus postos dentro de algumas semanas.

As relações bilaterais entre Israel e Turquia foram interrompidas em 2010 depois do ataque à Flotilha da Liberdade, que se dirigia a Gaza para romper o bloqueio israelense e entregar ajuda humanitária.

Os israelenses se depararam com a violenta oposição de centenas de ativistas turcos a bordo do Mavi Marmara, e nos confrontos mataram dez deles e feriram dezenas.

O acordo inclui entre outras cláusulas uma compensação de US$ 20 milhões às famílias das vítimas e aos feridos.

De acordo com a imprensa, o governo em Ancara deu garantias a Israel que se compromete a exigir ao movimento islamita palestino Hamas, que governa de fato em Gaza, a devolução de dois civis israelenses desaparecidos em Gaza e os corpos de dois soldados em combate na última guerra de 2014.

Nesse sentido, na reunião do gabinete hoje se decidiu criar uma equipe ministerial para acompanhar de forma regular a situação dos israelenses desaparecidos em Gaza, segundo o comunicado do Escritório do primeiro-ministro.

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O acordo, anunciado na segunda-feira pelos dirigentes de ambos os países, obteve sete votos a favor e três contra em Israel.

O diretor-geral da Chancelaria em Jerusalém, Dore Gold, foi o encarregado de assinar o documento ontem, depois que fora anunciado um dia antes em Roma pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e em Ancara por seu colega turco, Binali Yildirim.

O pacto está pendente agora de aprovação por parlamento turco, após o qual está previsto que os embaixadores dos dois países possam retornar a seus postos dentro de algumas semanas.

As relações bilaterais entre Israel e Turquia foram interrompidas em 2010 depois do ataque à Flotilha da Liberdade, que se dirigia a Gaza para romper o bloqueio israelense e entregar ajuda humanitária.

Os israelenses se depararam com a violenta oposição de centenas de ativistas turcos a bordo do Mavi Marmara, e nos confrontos mataram dez deles e feriram dezenas.

O acordo inclui entre outras cláusulas uma compensação de US$ 20 milhões às famílias das vítimas e aos feridos.

De acordo com a imprensa, o governo em Ancara deu garantias a Israel que se compromete a exigir ao movimento islamita palestino Hamas, que governa de fato em Gaza, a devolução de dois civis israelenses desaparecidos em Gaza e os corpos de dois soldados em combate na última guerra de 2014.

Nesse sentido, na reunião do gabinete hoje se decidiu criar uma equipe ministerial para acompanhar de forma regular a situação dos israelenses desaparecidos em Gaza, segundo o comunicado do Escritório do primeiro-ministro.

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