Iraque pede que EUA bombardeiem áreas insurgentes
Autoridades dos EUA disseram que o presidente Barack Obama mudou seu foco de ataques aéreos como uma opção imediata
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2014 às 18h06.
Bagdá - O ministro das Relações Exteriores do Iraque , Hoshyar Zebari, afirmou nesta quarta-feira que seu país havia pedido formalmente aos Estados Unidos que as forças norte-americanas bombardeiem as posições do Estado Islâmico do Iraque e do Levante ( EIIL ), que invadiram importantes cidades do norte do país.
No entanto, autoridades dos EUA disseram que o presidente Barack Obama mudou seu foco de ataques aéreos como uma opção imediata, em parte porque não está claro se eles teriam o efeito desejado.
Essa não é, no entanto, uma posição definida em Washington, que pode aprovar bombardeios limitados se alvos mais fortes emergirem.
Antes do seu encontro na Casa Branca, o líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, disse que os EUA não deveriam enviar tropas para o que ele classificou como "guerra civil" no Iraque.
"É hora de os iraquianos resolverem os seus problemas por si próprios", disse Reid, senador por Nevada.
Contrariando os críticos que atribuem a atual violência no Iraque devido à retirada de tropas no país, Reid disse "que aqueles que atacam o presidente Obama por trazer nossas tropas para casa estão errados e fora de sintonia com o povo americano. Os americanos já tiveram guerra o suficiente."
As declarações de Reid foram feitas antes da reunião na Casa Branca entre o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, o presidente da Câmara, John Boehner, e a líder da minoria na Câmara, Nancy Pelosi.
Recentemente, Obama descartou a possibilidade de enviar novas tropas de combate para o Iraque, mas notificou ao Congresso que ordenou que 275 tropas norte-americanas dentro e ao redor do Iraque se posicionem e deem apoio e segurança aos interesses dos EUA.
Os altos funcionários da Casa Branca também estão sinalizando com a possibilidades de uma aliança com o Irã contra os insurgentes no Iraque, o que foi contestado por Boehner, que se opõe à aliança com Teerã alegando que a república islâmica patrocinou o terrorismo na região.
Fonte: Associated Press.