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Irã quer fim das sanções no 1º dia de aplicação do acordo

Negociadores iranianos e do grupo 5+1 concluíram na semana passada, na Suíça, um acordo preliminar para impedir que Teerã produza armamento nuclear

O presidente iraniano, Hassan Rohani, discursa em Teerã na Jornada Nacional de Tecnologia Nuclear (AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2015 às 09h19.

Teerã - O Irã exige que todas as sanções econômicas contra o país sejam retiradas no primeiro dia da aplicação do acordo assinado com as grandes potências sobre seu programa nuclear , afirmou o presidente Hassan Rohani.

"Não assinaremos nenhum acordo se a sanções econômicas não forem totalmente anuladas no mesmo dia de sua aplicação", declarou Rohani durante um discurso por ocasião da Jornada Nacional da Tecnologia Nuclear.

Os negociadores iranianos e do grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e China -, além da Alemanha) concluíram na semana passada, na Suíça, um acordo preliminar para impedir que Teerã produza armamento nuclear.

O compromisso é uma etapa prévia a um acordo final, que deve incluir todos os detalhes técnicos e jurídicos e precisa ser assinado até o fim de junho.

O acordo preliminar estabelece os parâmetros chave da negociação: enriquecimento de urânio, controle e inspeções, sanções e duração do acordo.

Mas o calendário de retirada das sanções é um dos pontos de divergência entre as partes.

Os países ocidentais desejam uma retirada progressiva, de acordo com uma verificação dos compromissos do Irã pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

No campo diplomático, Rohani denunciou nesta quinta-feira os ataques aéreos no Iêmen que matam, segundo ele, "crianças inocentes", mas sem mencionar Arábia Saudita, país que lidera a coalizão árabe responsável pelos bombardeios.

"Não matem crianças inocentes. Um grande povo como o do Iêmen não se renderá com bombardeios", disse Rohani, em uma declaração para os "países da região".

"Todos devem pensar no fim da guerra, no cessar-fogo e na ajuda humanitária neste país", afirmou. A rebelião xiita iemenita recebe o apoio de Teerã.

A ofensiva árabe tenta conter o avanço dos rebeldes xiitas e ajudar o presidente iemenita Abd Rabbo Mansur Hadi.

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Teerã - O Irã exige que todas as sanções econômicas contra o país sejam retiradas no primeiro dia da aplicação do acordo assinado com as grandes potências sobre seu programa nuclear , afirmou o presidente Hassan Rohani.

"Não assinaremos nenhum acordo se a sanções econômicas não forem totalmente anuladas no mesmo dia de sua aplicação", declarou Rohani durante um discurso por ocasião da Jornada Nacional da Tecnologia Nuclear.

Os negociadores iranianos e do grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e China -, além da Alemanha) concluíram na semana passada, na Suíça, um acordo preliminar para impedir que Teerã produza armamento nuclear.

O compromisso é uma etapa prévia a um acordo final, que deve incluir todos os detalhes técnicos e jurídicos e precisa ser assinado até o fim de junho.

O acordo preliminar estabelece os parâmetros chave da negociação: enriquecimento de urânio, controle e inspeções, sanções e duração do acordo.

Mas o calendário de retirada das sanções é um dos pontos de divergência entre as partes.

Os países ocidentais desejam uma retirada progressiva, de acordo com uma verificação dos compromissos do Irã pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

No campo diplomático, Rohani denunciou nesta quinta-feira os ataques aéreos no Iêmen que matam, segundo ele, "crianças inocentes", mas sem mencionar Arábia Saudita, país que lidera a coalizão árabe responsável pelos bombardeios.

"Não matem crianças inocentes. Um grande povo como o do Iêmen não se renderá com bombardeios", disse Rohani, em uma declaração para os "países da região".

"Todos devem pensar no fim da guerra, no cessar-fogo e na ajuda humanitária neste país", afirmou. A rebelião xiita iemenita recebe o apoio de Teerã.

A ofensiva árabe tenta conter o avanço dos rebeldes xiitas e ajudar o presidente iemenita Abd Rabbo Mansur Hadi.

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