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Irã protesta perante ONU pelo veto dos EUA a seu embaixador

O Irã protestou oficialmente perante a ONU pela recusa americana de conceder um visto a seu novo embaixador e solicitou um encontro

Hamid Abutalebí, novo embaixador do Irã nos Estados Unidos: embaixada iraniana denuncia que o governo americano está violando suas obrigações internacionais (President.ir/Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 14h29.

O Irã protestou oficialmente perante a ONU pela recusa americana de conceder um visto a seu novo embaixador e solicitou um encontro urgente da comissão encarregada deste tipo de casos, segundo indicaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes da representação iraniana.

O país escreveu ao presidente da Comissão para as Relações com o País Anfitrião, o embaixador cipriota, Nicholas Emiliou, para que analise de forma "extraordinária e urgente" a recusa dos EUA em facilitar a entrada no país de seu novo embaixador, Hamid Abutalebí.

Em carta enviada na segunda-feira, a embaixada iraniana denuncia que o governo americano está violando suas obrigações internacionais com essa decisão, que impede o veterano diplomata a se instalar em Nova York, onde a ONU tem seu principal sede.

Os EUA anunciaram na semana passada que não permitirão que Abutalebí ingresse no país por sua suposta intervenção na tomada de 66 reféns na embaixada americana em Teerã em 1979, acusação que ele sempre negou.

"A negação de visto a um representante de um Estado membro da ONU é um descumprimento dos princípios da legislação internacional e da Carta das Nações Unidas", lembra o Irã em seu comunicado.

Segundo o Irã, o acordo que regula as obrigações dos EUA como sede da organização assinala "sem ambiguidades" que suas autoridades devem facilitar o trabalho dos diplomatas de outros países "sem importar as relações entre seus governos e o governo dos Estados Unidos".

"Esta decisão do governo americano tem implicações negativas para a diplomacia multilateral e criará um perigoso precedente", assinala o Irã.

Além disso, a delegação do país persa solicitou oficialmente ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que circule a carta como um documento oficial da Assembleia Geral.

Até agora, Ban se manteve à margem da polêmica entre esses dois países, confiando que o assunto possa ser resolvido pela via bilateral.

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O Irã protestou oficialmente perante a ONU pela recusa americana de conceder um visto a seu novo embaixador e solicitou um encontro urgente da comissão encarregada deste tipo de casos, segundo indicaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes da representação iraniana.

O país escreveu ao presidente da Comissão para as Relações com o País Anfitrião, o embaixador cipriota, Nicholas Emiliou, para que analise de forma "extraordinária e urgente" a recusa dos EUA em facilitar a entrada no país de seu novo embaixador, Hamid Abutalebí.

Em carta enviada na segunda-feira, a embaixada iraniana denuncia que o governo americano está violando suas obrigações internacionais com essa decisão, que impede o veterano diplomata a se instalar em Nova York, onde a ONU tem seu principal sede.

Os EUA anunciaram na semana passada que não permitirão que Abutalebí ingresse no país por sua suposta intervenção na tomada de 66 reféns na embaixada americana em Teerã em 1979, acusação que ele sempre negou.

"A negação de visto a um representante de um Estado membro da ONU é um descumprimento dos princípios da legislação internacional e da Carta das Nações Unidas", lembra o Irã em seu comunicado.

Segundo o Irã, o acordo que regula as obrigações dos EUA como sede da organização assinala "sem ambiguidades" que suas autoridades devem facilitar o trabalho dos diplomatas de outros países "sem importar as relações entre seus governos e o governo dos Estados Unidos".

"Esta decisão do governo americano tem implicações negativas para a diplomacia multilateral e criará um perigoso precedente", assinala o Irã.

Além disso, a delegação do país persa solicitou oficialmente ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que circule a carta como um documento oficial da Assembleia Geral.

Até agora, Ban se manteve à margem da polêmica entre esses dois países, confiando que o assunto possa ser resolvido pela via bilateral.

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