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Irã nega ter qualquer envolvimento em ataque contra residência de Netanyahu

Ataque fracassado foi realizado contra a residência particular do primeiro-ministro israelense

Bandeira iraniana em Teerã: governo do país negou envolvimento em atentado (Sir Francis Canker Photography/Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 20 de outubro de 2024 às 10h31.

Última atualização em 20 de outubro de 2024 às 10h35.

O Irã negou ter qualquer envolvimento no ataque fracassado de sábado contra a residência particular do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Cesareia, na região central de Israel, e acusou autoridades do Estado judeu de "espalhar falsidades".

"O regime israelense foi fundado em mentiras e distorções dos fatos, e a disseminação de falsidades continua sendo uma prática constante desse regime e de seus líderes criminosos", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ismail Baghaei, à agência "IRNA" na noite de sábado, 19.

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Com essas declarações, Baghaei negou o envolvimento de seu país no lançamento de um drone que atingiu Cesareia no sábado e que tinha como alvo a residência particular de Netanyahu, mas nem o premiê nem a família estavam no local.

O primeiro-ministro israelense atribuiu o ataque ao país islâmico: "Os agentes do Irã que tentaram assassinar a mim e a minha esposa hoje cometeram um erro grave", avisou.

Em resposta a essas acusações, a missão permanente do Irã na ONU também negou que o Irã esteja por trás do ataque fracassado.

"Já respondemos ao regime israelense e a ação em questão foi realizada pelo Hezbollah no Líbano", afirmou a missão iraniana à "IRNA". No entanto, o Hezbollah ainda não reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

O Irã, arqui-inimigo de Israel, lidera a aliança anti-israelense Eixo de Resistência, que, além do Hezbollah, inclui o grupo palestino Hamas, os houthis do Iêmen e grupos iraquianos.

Teerã lançou 180 mísseis contra o território israelense em 1º de outubro, em retaliação aos assassinatos do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de um general da Guarda Revolucionária do Irã em Beirute, em 27 de setembro, e à morte do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, na capital iraniana, no final de julho. Israel disse que responderá, ao que as autoridades políticas e militares iranianas afirmam que revidarão com mais força.

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