Irã nega bloqueio de investigação sobre programa nuclear
Irã insiste que está colaborando e rejeita a acusação de que "não facilitou nenhuma explicação" sobre possíveis dimensões militares de seu programa atômico
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2015 às 10h34.
Viena - O Irã rejeitou taxativamente que esteja retendo informações necessárias para que a AIEA possa esclarecer definitivamente se seu programa nuclear tem alvos militares, ao mesmo tempo que acusou esse organismo da ONU de politizar o assunto e de publicar informação confidencial.
Em uma comunicação enviada há uma semana à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e publicada nesta quarta-feira, o Irã insiste que está colaborando plenamente e rejeita a recente acusação de que "não facilitou nenhuma explicação" sobre possíveis dimensões militares de seu programa atômico.
Em 19 de fevereiro, o organismo da ONU emitiu um relatório no qual, sob o enunciado de "possível dimensão militar", dizia que seguia esperando informações do Irã sobre duas medidas práticas relacionadas com detonadores de grande potência e o transporte de nêutrons.
Em suas alegações, o Irã lembra que no acordo de colaboração assinado com a AIEA em novembro de 2013 não há nenhuma referência a uma "possível dimensão militar", por isso que critica que a ONU tenha incluído nesse capítulo supostas medidas pendentes.
Além disso, o Irã insiste que os relatórios recebidos pela AIEA por parte de alguns serviços secretos, nos quais é fundamentada essa possível dimensão militar, são falsificações.
Em sua carta, a Embaixada do Irã perante o organismo da ONU denuncia que este aprovou "resoluções injustificadas e politicamente motivadas".
O Irã afirma que já foram aplicadas voluntariamente 18 medidas estipuladas com o organismo internacional. Com relação às duas medidas incluídas dentro do capítulo de "possíveis dimensões militares", pede que o organismo formule perguntas específicas e forneça documentação corroborada para poder fechá-las.
O país também critica que a AIEA publique em seus relatórios o que considera "informação confidencial" e pede que averigue as filtragens desses dados aos meios de comunicação.
A AIEA tenta há 13 anos esclarecer se o programa atômico iraniano buscou ou procura fabricar armas atômicas, algo que Teerã nega.
Viena - O Irã rejeitou taxativamente que esteja retendo informações necessárias para que a AIEA possa esclarecer definitivamente se seu programa nuclear tem alvos militares, ao mesmo tempo que acusou esse organismo da ONU de politizar o assunto e de publicar informação confidencial.
Em uma comunicação enviada há uma semana à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e publicada nesta quarta-feira, o Irã insiste que está colaborando plenamente e rejeita a recente acusação de que "não facilitou nenhuma explicação" sobre possíveis dimensões militares de seu programa atômico.
Em 19 de fevereiro, o organismo da ONU emitiu um relatório no qual, sob o enunciado de "possível dimensão militar", dizia que seguia esperando informações do Irã sobre duas medidas práticas relacionadas com detonadores de grande potência e o transporte de nêutrons.
Em suas alegações, o Irã lembra que no acordo de colaboração assinado com a AIEA em novembro de 2013 não há nenhuma referência a uma "possível dimensão militar", por isso que critica que a ONU tenha incluído nesse capítulo supostas medidas pendentes.
Além disso, o Irã insiste que os relatórios recebidos pela AIEA por parte de alguns serviços secretos, nos quais é fundamentada essa possível dimensão militar, são falsificações.
Em sua carta, a Embaixada do Irã perante o organismo da ONU denuncia que este aprovou "resoluções injustificadas e politicamente motivadas".
O Irã afirma que já foram aplicadas voluntariamente 18 medidas estipuladas com o organismo internacional. Com relação às duas medidas incluídas dentro do capítulo de "possíveis dimensões militares", pede que o organismo formule perguntas específicas e forneça documentação corroborada para poder fechá-las.
O país também critica que a AIEA publique em seus relatórios o que considera "informação confidencial" e pede que averigue as filtragens desses dados aos meios de comunicação.
A AIEA tenta há 13 anos esclarecer se o programa atômico iraniano buscou ou procura fabricar armas atômicas, algo que Teerã nega.