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Irã faz reclamação contra EUA na ONU por impasse

EUA recusaram conceder visto ao recém-indicado embaixador iraniano na ONU por seu envolvimento na crise dos reféns norte-americano de 1979

Barack Obama:  presidente dos EUA foi colocado sob grande pressão interna para não permitir que Abutalebi entre nos EUA para assumir seu posto em Nova York (Yves Herman/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 10h03.

Dubai - O Irã fez uma reclamação à Organização das Nações Unidas ( ONU ) sobre a recusa dos Estados Unidos em conceder visto ao recém-indicado embaixador iraniano na ONU por seu envolvimento na crise dos reféns norte-americano de 1979, disse a agência de notícias estatal Irna nesta segunda-feira.

Hamid Abutalebi disse que agiu somente como tradutor durante a crise de 444 dias, em que estudantes iranianos invadiram a embaixada dos EUA em Teerã e mantiveram 52 norte-americanos reféns.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Marzieh Afkham disse que a questão foi "endereçada ao comitê da ONU", segundo a Irna.

"Os mecanismos oficiais para levar a reclamação adiante foram ativados e vamos dar prosseguimento ao caso", disse ela.

Desde que uma onda de revolta entre antigos reféns e legisladores dos EUA foi desencadeada após a indicação de Abutalebi, Teerã foi rápida em insistir na escolha, descrevendo Aboutadeli como um experiente diplomata.

Ele já serviu como embaixador do Irã na Itália, Bélgica e Austrália, e não é conhecido por ser linha-dura ou possuir visões anti-ocidentais.

O presidente dos EUA, Barack Obama, foi colocado sob grande pressão interna para não permitir que Abutalebi entre nos EUA para assumir seu posto em Nova York, levantando preocupações de que a disputa possa atrapalhar as delicadas negociações entre Teerã e outras seis potências mundiais, incluindo Washington, sobre o programa nuclear do país do Oriente Médio.

O governo dos EUA pode vetar diplomatas da ONU que sejam considerados uma ameaça à segurança nacional, mas lançar mão desse precedente poderia gerar críticas de que os norte-americanos estejam usando sua posição como país-sede para exercer uma imprópria influência política.

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Hamid Abutalebi disse que agiu somente como tradutor durante a crise de 444 dias, em que estudantes iranianos invadiram a embaixada dos EUA em Teerã e mantiveram 52 norte-americanos reféns.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Marzieh Afkham disse que a questão foi "endereçada ao comitê da ONU", segundo a Irna.

"Os mecanismos oficiais para levar a reclamação adiante foram ativados e vamos dar prosseguimento ao caso", disse ela.

Desde que uma onda de revolta entre antigos reféns e legisladores dos EUA foi desencadeada após a indicação de Abutalebi, Teerã foi rápida em insistir na escolha, descrevendo Aboutadeli como um experiente diplomata.

Ele já serviu como embaixador do Irã na Itália, Bélgica e Austrália, e não é conhecido por ser linha-dura ou possuir visões anti-ocidentais.

O presidente dos EUA, Barack Obama, foi colocado sob grande pressão interna para não permitir que Abutalebi entre nos EUA para assumir seu posto em Nova York, levantando preocupações de que a disputa possa atrapalhar as delicadas negociações entre Teerã e outras seis potências mundiais, incluindo Washington, sobre o programa nuclear do país do Oriente Médio.

O governo dos EUA pode vetar diplomatas da ONU que sejam considerados uma ameaça à segurança nacional, mas lançar mão desse precedente poderia gerar críticas de que os norte-americanos estejam usando sua posição como país-sede para exercer uma imprópria influência política.

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