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Irã exige desbloqueio de fundos e libertação de presos nos EUA

As exigências foram divulgadas depois que, na última sexta, Trump advertiu o país de "graves consequências" se não libertasse cidadãos americanos detidos

Irã: ativos bloqueados foram avaliados em bilhões de dólares (Morteza Nikoubazl/Reuters)
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EFE

Publicado em 24 de julho de 2017 às 14h37.

Teerã - O chefe do Poder Judiciário do Irã , o aiatolá Sadeq Amoli Lariyani, exigiu nesta segunda-feira que os Estados Unidos libertem os cidadãos iranianos presos nesse país e desbloqueiem ativos avaliados em bilhões de dólares.

"Os cidadãos iranianos detidos em prisões americanas em violação de todas as leis internacionais devem ser libertados no menor tempo possível", disse Lariyani em uma reunião em Teerã, segundo a emissora de televisão estatal.

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O chefe do Poder Judiciário iraniano também urgiu a Washington que desbloqueie os ativos e propriedades do Irã apreendidos por meio de "flagrante pirataria e bandoleirismo e por acusações infundadas como atos de terrorismo".

As declarações de Lariyani são divulgadas depois que, na sexta-feira passada, o presidente americano, Donald Trump, advertiu Teerã de "novas e graves consequências" se não libertasse vários dos seus cidadãos, um deles desaparecido há mais de uma década.

Além disso, há uma semana, o Poder Judiciário iraniano anunciou que um americano de origem chinesa tinha sido condenado a dez anos de prisão por espionagem.

Em relação aos fundos bloqueados, no início de março um tribunal luxemburguês negou uma solicitação de Teerã para recuperar US$ 1,6 bilhão de ativos iranianos reivindicados pelos EUA como compensação pelos atentados de 11 de setembro de 2001.

Em um caso similar em abril do ano passado, a Suprema Corte americana autorizou a transferência de cerca de US$ 2 bilhões de bens congelados iranianos às famílias das vítimas de um atentado realizado em 1983 em Beirute.

O Irã negou sempre seu envolvimento em ambos casos.

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