Exame Logo

Irã diz ter detido membros de rede terrorista israelense

Na operação, os supostos partícipes da rede foram detidos antes de executarem as ''operações terroristas que planejavam fazer no país''

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 21h15.

Teerã - Os serviços secretos iranianos detiveram todos os membros de uma suposta ''rede terrorista'' que na opinião deles é vinculada a Israel, afirmou nesta terça-feira o Ministério de Inteligência da República Islâmica do Irã , publicou a agência oficial ''Irna''.

Não há informações, no entanto, sobre o número de detidos e nem para onde foram levados ''os integrantes de uma das grandes redes terroristas e de sabotagem do regime sionista (Israel), entre os quais estão os membros de algumas de suas células mais protegidas. Todos foram identificados e detidos no Irã''.

Na operação, os supostos partícipes da rede foram detidos antes de executarem as ''operações terroristas que planejavam fazer no país''.

Conforme o Ministério de Inteligência da República Islâmica do Irã, os detidos dispunham de ''grande quantidade de bombas prontas para serem ativadas, metralhadoras, pistolas, munição, silenciadores, equipamentos militares e de comunicação e outros materiais'', todos localizados e apreendidos.

Após as detenções, os responsáveis de Inteligência iranianas garantiram que ''descobriram a sede regional dos espiões sionistas em um dos países da região e identificaram os indivíduos ativos no local''.

''Por razões de segurança e para limitar a possibilidade de outras operações por parte do regime sionista, agora não revelaremos o número de detidos nem quais eram seus objetivos, assim como algumas outras questões descobertas, como onde fica a sede regional identificada'', revela a informação da ''Irna''.


Além disso, não detalha quem são os ''aliados do regime sionista nas ações violentas e criminosas'', em referência aos supostos colaboradores do país vizinho do Irã onde afirma que têm sua sede regional.

O Irã acusou em diversas ocasiões a espionagem israelense (Mossad), além da CIA (agência de inteligência americana) e os serviços secretos britânicos (MI6), de cometer assassinatos e realizar ações terroristas no Irã.

No último ano, o Irã repetiu que o Mossad estava ampliando sua presença nos países vizinhos para executar ações terroristas e de sabotagem contra o regime da República Islâmica, especialmente contra seu programa nuclear.

Em 12 de fevereiro, o Ministério das Relações Exteriores iraniano convocou o embaixador do Azerbaijão em Teerã e reivindicou que seu país detivesse supostas operações contra o Irã em seu território de redes de espionagem do Mossad e acusou Baku de dar facilidades a terroristas envolvidos no assassinato de cientistas iranianos.

Em 24 de fevereiro, o Irã manifestou seu protesto diante do Conselho de Segurança da ONU pelas supostas ações hostis de Israel contra a República Islâmica em carta na qual acusava de realizar ''operações secretas, guerra cibernética, guerra psicológica e assassinatos de cientistas nucleares''.

A carta foi divulgada um dia depois do Conselho de Segurança da ONU condenar por unanimidade, a pedido de Israel, os ataques contra membros de embaixadas israelenses em diferentes pontos do mundo, dos quais o governo israelense culpava o Irã e o grupo fundamentalista xiita libanês Hisbolá.

Veja também

Teerã - Os serviços secretos iranianos detiveram todos os membros de uma suposta ''rede terrorista'' que na opinião deles é vinculada a Israel, afirmou nesta terça-feira o Ministério de Inteligência da República Islâmica do Irã , publicou a agência oficial ''Irna''.

Não há informações, no entanto, sobre o número de detidos e nem para onde foram levados ''os integrantes de uma das grandes redes terroristas e de sabotagem do regime sionista (Israel), entre os quais estão os membros de algumas de suas células mais protegidas. Todos foram identificados e detidos no Irã''.

Na operação, os supostos partícipes da rede foram detidos antes de executarem as ''operações terroristas que planejavam fazer no país''.

Conforme o Ministério de Inteligência da República Islâmica do Irã, os detidos dispunham de ''grande quantidade de bombas prontas para serem ativadas, metralhadoras, pistolas, munição, silenciadores, equipamentos militares e de comunicação e outros materiais'', todos localizados e apreendidos.

Após as detenções, os responsáveis de Inteligência iranianas garantiram que ''descobriram a sede regional dos espiões sionistas em um dos países da região e identificaram os indivíduos ativos no local''.

''Por razões de segurança e para limitar a possibilidade de outras operações por parte do regime sionista, agora não revelaremos o número de detidos nem quais eram seus objetivos, assim como algumas outras questões descobertas, como onde fica a sede regional identificada'', revela a informação da ''Irna''.


Além disso, não detalha quem são os ''aliados do regime sionista nas ações violentas e criminosas'', em referência aos supostos colaboradores do país vizinho do Irã onde afirma que têm sua sede regional.

O Irã acusou em diversas ocasiões a espionagem israelense (Mossad), além da CIA (agência de inteligência americana) e os serviços secretos britânicos (MI6), de cometer assassinatos e realizar ações terroristas no Irã.

No último ano, o Irã repetiu que o Mossad estava ampliando sua presença nos países vizinhos para executar ações terroristas e de sabotagem contra o regime da República Islâmica, especialmente contra seu programa nuclear.

Em 12 de fevereiro, o Ministério das Relações Exteriores iraniano convocou o embaixador do Azerbaijão em Teerã e reivindicou que seu país detivesse supostas operações contra o Irã em seu território de redes de espionagem do Mossad e acusou Baku de dar facilidades a terroristas envolvidos no assassinato de cientistas iranianos.

Em 24 de fevereiro, o Irã manifestou seu protesto diante do Conselho de Segurança da ONU pelas supostas ações hostis de Israel contra a República Islâmica em carta na qual acusava de realizar ''operações secretas, guerra cibernética, guerra psicológica e assassinatos de cientistas nucleares''.

A carta foi divulgada um dia depois do Conselho de Segurança da ONU condenar por unanimidade, a pedido de Israel, os ataques contra membros de embaixadas israelenses em diferentes pontos do mundo, dos quais o governo israelense culpava o Irã e o grupo fundamentalista xiita libanês Hisbolá.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaIrã - PaísIsraelTerrorismoTerroristas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame