Irã denuncia pressões para não participar de convenção
O ministro das Relações Exteriores do Irã denunciou pressões para evitar que o Irã participe da convenção de Genebra 2, prevista para o próximo dia 22
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 13h28.
Bagdá - O ministro das Relações Exteriores do Irã , Mohammed Javad Zarif, denunciou nesta terça-feira as pressões para evitar que o Irã participe da convenção de Genebra 2, prevista para o próximo dia 22 voltada a encontrar uma solução para o conflito sírio.
Em entrevista coletiva em Bagdá junto com o chanceler do Iraque, Hoshiyar Zebari, Zarif disse que "houve pressão sobre algumas partes em questão para estabelecer condições que nos impeçam comparecer à conferência". Ele não quis falar que tipo de pressão e por parte de quem.
"Se o Irã receber um convite para ir à Genebra 2 mantendo o respeito ao povo iraniano, o convite será aceito", afirmou o ministro iraniano.
Zarif insistiu na necessidade de a Síria "não se transformar em uma base de terrorismo" e de que os sírios decidam seu próprio destino sem interferência de "extremistas e grupos terroristas".
O ministro das Relações Exteriores iraquiano se mostrou a favor da participação do Irã na reunião de Genebra e de outras partes que "podem influir nas questões do conflito".
Zebari considerou que todos os países vizinhos da Síria foram afetados pela guerra civil síria, que explodiu em março de 2011 e já matou mais de cem mil pessoas, segundo a ONU.
As relações entre Iraque e Irã "superaram importantes fases", principalmente nos assuntos relacionados à fronteira, disse o diplomata iraquiano. Eles analisaram um acordo assinado anteriormente entre os dois países para ampliar a cooperação nas fronteiras comuns.
Zarif chegou hoje a Bagdá em uma visita oficial para analisar os últimos eventos na região com as autoridades iraquianas, entre elas o chefe do Parlamento, Osama Nuyaifi.
Bagdá - O ministro das Relações Exteriores do Irã , Mohammed Javad Zarif, denunciou nesta terça-feira as pressões para evitar que o Irã participe da convenção de Genebra 2, prevista para o próximo dia 22 voltada a encontrar uma solução para o conflito sírio.
Em entrevista coletiva em Bagdá junto com o chanceler do Iraque, Hoshiyar Zebari, Zarif disse que "houve pressão sobre algumas partes em questão para estabelecer condições que nos impeçam comparecer à conferência". Ele não quis falar que tipo de pressão e por parte de quem.
"Se o Irã receber um convite para ir à Genebra 2 mantendo o respeito ao povo iraniano, o convite será aceito", afirmou o ministro iraniano.
Zarif insistiu na necessidade de a Síria "não se transformar em uma base de terrorismo" e de que os sírios decidam seu próprio destino sem interferência de "extremistas e grupos terroristas".
O ministro das Relações Exteriores iraquiano se mostrou a favor da participação do Irã na reunião de Genebra e de outras partes que "podem influir nas questões do conflito".
Zebari considerou que todos os países vizinhos da Síria foram afetados pela guerra civil síria, que explodiu em março de 2011 e já matou mais de cem mil pessoas, segundo a ONU.
As relações entre Iraque e Irã "superaram importantes fases", principalmente nos assuntos relacionados à fronteira, disse o diplomata iraquiano. Eles analisaram um acordo assinado anteriormente entre os dois países para ampliar a cooperação nas fronteiras comuns.
Zarif chegou hoje a Bagdá em uma visita oficial para analisar os últimos eventos na região com as autoridades iraquianas, entre elas o chefe do Parlamento, Osama Nuyaifi.