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Irã acusa Arábia Saudita de atacar embaixada no Iêmen

As relações tensas entre Irã e Arábia Saudita se agravaram após a Arábia Saudita ter executado um religioso xiita

Cartaz com o rosto do clérigo xiita Nimr al-Nimr: a execução foi seguida de protestos de grupos xiitas em vários países muçulmanos (REUTERS/Essam Al-Sudani)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 13h30.

O governo iraniano acusou hoje (7) a Arábia Saudita de ter realizado um ataque aéreo contra a sua embaixada na capital do Iêmen , deixando vários feridos entre os funcionários.

“A Arábia Saudita é responsável pelos danos na embaixada do Irã e pelos ferimentos causados a alguns dos funcionários da sede diplomática", disse o porta-voz do Ministério do Exterior iraniano, Hossein Jabein Ansari, citado pela estação pública IRIB.

As relações tensas entre Irã e Arábia Saudita, dois dos pilares na geopolítica do Oriente Médio, se agravaram após a Arábia Saudita ter executado, no passado sábado (2), um religioso xiita, crença maioritária no Irã.

A execução foi seguida de protestos de grupos xiitas em vários países muçulmanos, enquanto no Irã duas missões diplomáticas do reino saudita foram invadidas.

O incidente levou a Arábia Saudita a suspender os laços diplomáticos entre os dois países, decisão seguida por outras nações muçulmanas, sobretudo, da Península Arábica.

A Arábia Saudita lidera uma coligação árabe que iniciou em março uma ofensiva militar contra os rebeldes xiitas 'hutis' no Iêmen e de apoio ao presidente iemenita, Abd Rabo Mansur Hadi.

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O governo iraniano acusou hoje (7) a Arábia Saudita de ter realizado um ataque aéreo contra a sua embaixada na capital do Iêmen , deixando vários feridos entre os funcionários.

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A execução foi seguida de protestos de grupos xiitas em vários países muçulmanos, enquanto no Irã duas missões diplomáticas do reino saudita foram invadidas.

O incidente levou a Arábia Saudita a suspender os laços diplomáticos entre os dois países, decisão seguida por outras nações muçulmanas, sobretudo, da Península Arábica.

A Arábia Saudita lidera uma coligação árabe que iniciou em março uma ofensiva militar contra os rebeldes xiitas 'hutis' no Iêmen e de apoio ao presidente iemenita, Abd Rabo Mansur Hadi.

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