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Investimento Estrangeiro Direto sobe 54% na América Latina no primeiro semestre

No primeiro semestre de 2010, os países da América Latina e Caribe registraram 53,751 bilhões de dólares em investimento estrangeiro

O Brasil alcançou 44 bilhões de dólares em IED entre janeiro e agosto, uma cifra 157% maior à registrada em 2010 (fidalgo_dennis/Flickr)
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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 22h50.

São Paulo - O Investimento Estrangeiro Direto (IED) subiu 54% na América Latina e Caribe no primeiro semestre de 2011, superando de maneira significativa as previsões para o ano, que projetavam um aumento de até 25%, informou a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL).

"O IED para as 18 economias da região subiu 54% durante o primeiro semestre de 2011 com relação ao mesmo período de 2010", disse em um comunicado a CEPAL, que em maio havia previsto um aumento de investimentos estrangeiros entre 15 e 25% para 2011.

Segundo a Comissão, as entradas de IED terão "um resultado muito bom" durante este ano, "o que pode significar um recorde histórico".

No primeiro semestre de 2010, os países da América Latina e Caribe registraram 53,751 bilhões de dólares em IED, enquanto que durante o mesmo período de 2011, a região contabilizou 82,652 bilhões de dólares de IED.

A CEPAL atribui o incremento dos fluxos à "estabilidade e dinamismo econômico da maioria dos países" da região e aos altos preços das matérias-primas, que continuam incentivando o investimento em mineração e em hidrocarbonetos".

De acordo com a Comissão, Brasil, Colômbia e Venezuela, assim como os países de América Central, lideraram o aumento, enquanto que Argentina, Chile, México e Paraguai apresentaram redução moderada em suas entradas.

O Brasil alcançou 44 bilhões de dólares em IED entre janeiro e agosto, uma cifra 157% maior à registrada em 2010, baseada em "novos aportes de capital", assim como "uma forte aumento dos empréstimos entre companhias".

Já os investimentos no exterior dos países da região caíram 124% no primeiro semestre de 2011, com um saldo negativo de 5,533 bilhões de dólares.

Esta cifra se explica em grande parte pelo comportamento das empresas brasileiras, com um saldo negativo de 10,8 bilhões de dólares, que estariam "aproveitando oportunidades de negócio no mercado doméstico e protegendo-se da crise externa".

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São Paulo - O Investimento Estrangeiro Direto (IED) subiu 54% na América Latina e Caribe no primeiro semestre de 2011, superando de maneira significativa as previsões para o ano, que projetavam um aumento de até 25%, informou a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL).

"O IED para as 18 economias da região subiu 54% durante o primeiro semestre de 2011 com relação ao mesmo período de 2010", disse em um comunicado a CEPAL, que em maio havia previsto um aumento de investimentos estrangeiros entre 15 e 25% para 2011.

Segundo a Comissão, as entradas de IED terão "um resultado muito bom" durante este ano, "o que pode significar um recorde histórico".

No primeiro semestre de 2010, os países da América Latina e Caribe registraram 53,751 bilhões de dólares em IED, enquanto que durante o mesmo período de 2011, a região contabilizou 82,652 bilhões de dólares de IED.

A CEPAL atribui o incremento dos fluxos à "estabilidade e dinamismo econômico da maioria dos países" da região e aos altos preços das matérias-primas, que continuam incentivando o investimento em mineração e em hidrocarbonetos".

De acordo com a Comissão, Brasil, Colômbia e Venezuela, assim como os países de América Central, lideraram o aumento, enquanto que Argentina, Chile, México e Paraguai apresentaram redução moderada em suas entradas.

O Brasil alcançou 44 bilhões de dólares em IED entre janeiro e agosto, uma cifra 157% maior à registrada em 2010, baseada em "novos aportes de capital", assim como "uma forte aumento dos empréstimos entre companhias".

Já os investimentos no exterior dos países da região caíram 124% no primeiro semestre de 2011, com um saldo negativo de 5,533 bilhões de dólares.

Esta cifra se explica em grande parte pelo comportamento das empresas brasileiras, com um saldo negativo de 10,8 bilhões de dólares, que estariam "aproveitando oportunidades de negócio no mercado doméstico e protegendo-se da crise externa".

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