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Insurgentes sírios dão prazo para o fim da violência

Os rebeldes destacaram que, caso o prazo de sexta-feira não seja cumprido, não serão obrigados a respeitar o plano Annan

O porta-voz do Exército Sírio Livre, Qassem Saadeddine: "nada justifica o respeito da trégua de forma unilateral, pois Assad enterrou o Plano Annan diante do mundo inteiro" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2012 às 07h47.

Beirute - Os rebeldes sírios deram nesta quinta-feira prazo até sexta-feira ao meio dia para que o regime de Bashar al-Asssd aplique o Plano Annan, que prevê fundamentalmente o fim da violência no país, e destacaram que em caso contrário não serão obrigados a respeitar o plano.

"Se o regime sírio não respeitar o prazo de sexta-feira ao meio dia, o comando do Exército Sírio Livre (ESL) anuncia que não se sentirá obrigado por nenhum compromisso vinculado com o Plano Annan. Nosso dever consistirá em defender os civis", afirma o ESL em um comunicado.

"Depois do massacre bárbaro de mulheres e crianças em Houla, nós anunciamos que nada justifica o respeito da trégua de forma unilateral, pois Assad enterrou o Plano Annan diante do mundo inteiro", completa a nota.

Os insurgentes exigem a aplicação do plano de seis pontos do emissário internacional Kofi Annan, sobretudo o cessar-fogo imediato, o fim de todas as formas de violência, a retirada de todas as tropas, dos tanques e veículos do regime das zonas residenciais, a entrada de ajuda humanitária em todas as regiões devastadas, a libertação dos prisioneiros, o acesso dos meios de comunicação ao país e a liberdade de manifestação pacífica.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), o Exército sírio bombardeava nesta quinta-feira pelo segundo dia consecutivo a região de Houla, cenário de um massacre na semana passada.

Também de acordo com a ONG, 73 pessoas morreram na quarta-feira no país.

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Beirute - Os rebeldes sírios deram nesta quinta-feira prazo até sexta-feira ao meio dia para que o regime de Bashar al-Asssd aplique o Plano Annan, que prevê fundamentalmente o fim da violência no país, e destacaram que em caso contrário não serão obrigados a respeitar o plano.

"Se o regime sírio não respeitar o prazo de sexta-feira ao meio dia, o comando do Exército Sírio Livre (ESL) anuncia que não se sentirá obrigado por nenhum compromisso vinculado com o Plano Annan. Nosso dever consistirá em defender os civis", afirma o ESL em um comunicado.

"Depois do massacre bárbaro de mulheres e crianças em Houla, nós anunciamos que nada justifica o respeito da trégua de forma unilateral, pois Assad enterrou o Plano Annan diante do mundo inteiro", completa a nota.

Os insurgentes exigem a aplicação do plano de seis pontos do emissário internacional Kofi Annan, sobretudo o cessar-fogo imediato, o fim de todas as formas de violência, a retirada de todas as tropas, dos tanques e veículos do regime das zonas residenciais, a entrada de ajuda humanitária em todas as regiões devastadas, a libertação dos prisioneiros, o acesso dos meios de comunicação ao país e a liberdade de manifestação pacífica.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), o Exército sírio bombardeava nesta quinta-feira pelo segundo dia consecutivo a região de Houla, cenário de um massacre na semana passada.

Também de acordo com a ONG, 73 pessoas morreram na quarta-feira no país.

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