Inquérito diz que Israel disparou contra 7 escolas em 2014
Relatório da ONU aponta que Israel disparou contra sete escolas da organização durante uma guerra em Gaza em 2014, matando 44 palestinos
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2015 às 16h58.
Israel disparou contra sete escolas da Organização das Nações Unidas ( ONU ) durante uma guerra em Gaza em 2014, matando 44 palestinos que buscaram abrigo nesses locais, enquanto militantes palestinos esconderam armas e lançaram ataques de várias escolas da ONU que estavam vazias, apontou um relatório da entidade nesta segunda-feira.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse em carta que acompanha o relatório que "deplora" as ações de Israel durante o conflito. Ele também criticou militantes palestinos.
"Eu deploro o fato de pelo menos 44 palestinos terem sido mortos como resultado das ações de Israel e que pelo menos 227 tenham ficado feridos em prédios da ONU que estavam sendo usados como abrigo emergencial", escreveu Ban.
"Estou consternado que grupos de militantes palestinos tenham colocado escolas da ONU sob risco ao usá-las para esconder suas armas", afirmou Ban, acrescentando que, em dois casos, provavelmente os militantes usaram as instalações da ONU para disparar contra seus inimigos.
"Trabalharei com todos os envolvidos e não pouparei esforços para garantir que tais incidentes nunca mais se repitam", prometeu o secretário-geral.
Segundo diplomatas, o Conselho de Segurança da ONU deverá discutir o relatório na terça-feira.
Mais de 2.100 palestinos, a maioria civis, foram mortos durante o conflito em Gaza em julho do ano passado. Sessenta e sete soldados israelenses e seis civis em Israel foram mortos em ataques e por foguetes lançados pelo Hamas e por outros grupos militantes.
Israel e o Hamas, o grupo militante que domina Gaza, disseram que cooperariam com o inquérito, lançado por Ban em outubro e liderado pelo general reformado holandês Patrick Cammaert.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel Emmanuel Nahshon disse em comunicado que os incidentes mencionados no relatório e atribuídos a Israel foram "alvos de análise e investigações criminais lançadas quando relevante".
"Israel faz todos os esforços para evitar danos a locais sensíveis ao enfrentar grupos terroristas, que estão comprometidos não somente em atacar civis israelenses, mas também em usar civis palestinos e instalações da ONU como escudos", disse Nahshon.
O porta-voz do Hamas Sami Abu Zuhri disse à Reuters que o grupo vai estudar o relatório e que não tinha informações sobre armas escondidas em instalações da ONU.
Israel disparou contra sete escolas da Organização das Nações Unidas ( ONU ) durante uma guerra em Gaza em 2014, matando 44 palestinos que buscaram abrigo nesses locais, enquanto militantes palestinos esconderam armas e lançaram ataques de várias escolas da ONU que estavam vazias, apontou um relatório da entidade nesta segunda-feira.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse em carta que acompanha o relatório que "deplora" as ações de Israel durante o conflito. Ele também criticou militantes palestinos.
"Eu deploro o fato de pelo menos 44 palestinos terem sido mortos como resultado das ações de Israel e que pelo menos 227 tenham ficado feridos em prédios da ONU que estavam sendo usados como abrigo emergencial", escreveu Ban.
"Estou consternado que grupos de militantes palestinos tenham colocado escolas da ONU sob risco ao usá-las para esconder suas armas", afirmou Ban, acrescentando que, em dois casos, provavelmente os militantes usaram as instalações da ONU para disparar contra seus inimigos.
"Trabalharei com todos os envolvidos e não pouparei esforços para garantir que tais incidentes nunca mais se repitam", prometeu o secretário-geral.
Segundo diplomatas, o Conselho de Segurança da ONU deverá discutir o relatório na terça-feira.
Mais de 2.100 palestinos, a maioria civis, foram mortos durante o conflito em Gaza em julho do ano passado. Sessenta e sete soldados israelenses e seis civis em Israel foram mortos em ataques e por foguetes lançados pelo Hamas e por outros grupos militantes.
Israel e o Hamas, o grupo militante que domina Gaza, disseram que cooperariam com o inquérito, lançado por Ban em outubro e liderado pelo general reformado holandês Patrick Cammaert.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel Emmanuel Nahshon disse em comunicado que os incidentes mencionados no relatório e atribuídos a Israel foram "alvos de análise e investigações criminais lançadas quando relevante".
"Israel faz todos os esforços para evitar danos a locais sensíveis ao enfrentar grupos terroristas, que estão comprometidos não somente em atacar civis israelenses, mas também em usar civis palestinos e instalações da ONU como escudos", disse Nahshon.
O porta-voz do Hamas Sami Abu Zuhri disse à Reuters que o grupo vai estudar o relatório e que não tinha informações sobre armas escondidas em instalações da ONU.