Inovação é alavanca para a economia verde, diz Braskem
Depois de criar o plástico verde, a Braskem parte para a reciclagem química deste material, processo que pode dar origem a novos produtos
Vanessa Barbosa
Publicado em 31 de outubro de 2011 às 20h16.
São Paulo - Em 1919, o petróleo gerava um subproduto chamado nafta, que não tinha aproveitamento. Mas, por meio da inovação, esse material considerado inútil, como num passe de mágica, foi transformado em plástico. No entanto, esse mesmo produto que foi abraçado pela sociedade moderna, sendo usado em diversas indústrias, também tem efeitos colaterais graves. Sem destinação correta, vai parar em lixões e aterros, levando décadas para se degradar.
A partir dessa perspectiva histórica sobre o surgimento do plástico e suas implicações ambientais, Marcelo Lyra, Vice-Presidente de Relações Institucionais e Desenvolvimento Sustentável da petroquímica Braskem, fez voos altos durante o EXAME Fórum Sustentabilidade , que aconteceu hoje em São Paulo. “A Inovação é a alavanca verdadeira para o mundo voltar a crescer numa economia de baixo carbono”, afirmou.
Pudera, foi buscando a convergência entre inovação e sustentabilidade que a Braskem lançou o primeiro plástico verde no mercado, feito a partir de cana de açúcar, através de um processo que capta CO2 da atmosfera. “Em 2010, investimos 500 milhões na fábrica de eteno derivado de etanol, em Triunfo”, contou o executivo. Hoje, a produção de plásticos verdes corresponde a 10% dos polietilenos da Braskem.
Em números, a inovação na Braskem se traduz em sete plantas piloto de pesquisa e inovação, mais de 200 pesquisadores e 400 patentes. Agora a empresa parte para a reciclagem química do plástico. “Queremos transformar plástico em nafta novamente, em matéria prima para gerar novos produtos”. Segundo o empresário, a primeira planta com esta finalidade deve sair no final de 2012.
São Paulo - Em 1919, o petróleo gerava um subproduto chamado nafta, que não tinha aproveitamento. Mas, por meio da inovação, esse material considerado inútil, como num passe de mágica, foi transformado em plástico. No entanto, esse mesmo produto que foi abraçado pela sociedade moderna, sendo usado em diversas indústrias, também tem efeitos colaterais graves. Sem destinação correta, vai parar em lixões e aterros, levando décadas para se degradar.
A partir dessa perspectiva histórica sobre o surgimento do plástico e suas implicações ambientais, Marcelo Lyra, Vice-Presidente de Relações Institucionais e Desenvolvimento Sustentável da petroquímica Braskem, fez voos altos durante o EXAME Fórum Sustentabilidade , que aconteceu hoje em São Paulo. “A Inovação é a alavanca verdadeira para o mundo voltar a crescer numa economia de baixo carbono”, afirmou.
Pudera, foi buscando a convergência entre inovação e sustentabilidade que a Braskem lançou o primeiro plástico verde no mercado, feito a partir de cana de açúcar, através de um processo que capta CO2 da atmosfera. “Em 2010, investimos 500 milhões na fábrica de eteno derivado de etanol, em Triunfo”, contou o executivo. Hoje, a produção de plásticos verdes corresponde a 10% dos polietilenos da Braskem.
Em números, a inovação na Braskem se traduz em sete plantas piloto de pesquisa e inovação, mais de 200 pesquisadores e 400 patentes. Agora a empresa parte para a reciclagem química do plástico. “Queremos transformar plástico em nafta novamente, em matéria prima para gerar novos produtos”. Segundo o empresário, a primeira planta com esta finalidade deve sair no final de 2012.