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Índice de Clima Econômico da América Latina diminui entre julho e outubro

Segundo a FGV, o resultado "sinaliza a entrada da região em fase de declínio"

A falta de competitividade internacional e de mão de obra qualificada e a inflação foram apontados pelos especialistas como principais problemas desses países (Norberto Duarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 13h17.

Rio de Janeiro - As incertezas do cenário econômico mundial levaram o Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina a cair de 5,6 para 4,4 pontos entre julho e outubro deste ano, ficando abaixo da média histórica de 5,1 pontos. O resultado, divulgado hoje (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), “sinaliza a entrada da região em fase de declínio, após permanecer em boom econômico entre julho de 2010 e julho de 2011”. O ICE é o indicador que faz uma síntese da Sondagem Econômica da América Latina, pesquisa trimestral elaborada em parceria pelo Instituto alemão Ifo e pela FGV.

O Índice da Situação Atual (ISA) diminuiu de 5,9 para 5,2 pontos. Apesar da queda, o documento destaca que o nível superior a 5 pontos indica uma avaliação ainda favorável a respeito do momento presente. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu de 5,3 para 3,5 pontos, atingindo o menor nível desde janeiro de 2009 (2,3 pontos). O movimento sinaliza pessimismo em relação aos próximos meses.

De acordo com a FGV, “a tendência de piora do ambiente econômico na América Latina segue o que ocorre em âmbito mundial”. O ICE apurado pelo Ifo para 119 países caiu de 5,4 para 4,3 pontos entre julho e outubro.

O Índice de Clima Econômico caiu em outubro no México e em todos os países da América do Sul, com exceção do Peru.

A Bolívia, o Brasil, o Chile, o México e a Venezuela registram ICE abaixo de 5 pontos, revelando um clima econômico desfavorável. A falta de competitividade internacional e de mão de obra qualificada, a desconfiança nas políticas governamentais, a inflação e o desemprego foram apontados pelos especialistas como principais problemas enfrentados por esses países.

No caso brasileiro, cujo ICE passou de 5,8 para 4,8 pontos, o principal problema apontado foi também a questão da competitividade, somada à inflação, à falta de mão de obra qualificada, ao déficit público e à escassez de capital.

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Rio de Janeiro - As incertezas do cenário econômico mundial levaram o Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina a cair de 5,6 para 4,4 pontos entre julho e outubro deste ano, ficando abaixo da média histórica de 5,1 pontos. O resultado, divulgado hoje (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), “sinaliza a entrada da região em fase de declínio, após permanecer em boom econômico entre julho de 2010 e julho de 2011”. O ICE é o indicador que faz uma síntese da Sondagem Econômica da América Latina, pesquisa trimestral elaborada em parceria pelo Instituto alemão Ifo e pela FGV.

O Índice da Situação Atual (ISA) diminuiu de 5,9 para 5,2 pontos. Apesar da queda, o documento destaca que o nível superior a 5 pontos indica uma avaliação ainda favorável a respeito do momento presente. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu de 5,3 para 3,5 pontos, atingindo o menor nível desde janeiro de 2009 (2,3 pontos). O movimento sinaliza pessimismo em relação aos próximos meses.

De acordo com a FGV, “a tendência de piora do ambiente econômico na América Latina segue o que ocorre em âmbito mundial”. O ICE apurado pelo Ifo para 119 países caiu de 5,4 para 4,3 pontos entre julho e outubro.

O Índice de Clima Econômico caiu em outubro no México e em todos os países da América do Sul, com exceção do Peru.

A Bolívia, o Brasil, o Chile, o México e a Venezuela registram ICE abaixo de 5 pontos, revelando um clima econômico desfavorável. A falta de competitividade internacional e de mão de obra qualificada, a desconfiança nas políticas governamentais, a inflação e o desemprego foram apontados pelos especialistas como principais problemas enfrentados por esses países.

No caso brasileiro, cujo ICE passou de 5,8 para 4,8 pontos, o principal problema apontado foi também a questão da competitividade, somada à inflação, à falta de mão de obra qualificada, ao déficit público e à escassez de capital.

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