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Índia realiza terceira fase das eleições gerais

Nesta etapa, as votações acontecem em 11 regiões, entre elas Nova Délhi e o estado de Uttar Pradesh, o mais povoado do país


	Mulheres indianas fazem fila para votar nas eleições do país: cerca de 814 milhões de eleitores indianos estão aptos a votar 
 (REUTERS/Stringer/Reuters)

Mulheres indianas fazem fila para votar nas eleições do país: cerca de 814 milhões de eleitores indianos estão aptos a votar  (REUTERS/Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 07h28.

Nova Délhi - A Índia realiza nesta quinta-feira a terceira fase das eleições gerais com votações em 11 regiões, entre elas Nova Délhi e o decisivo estado de Uttar Pradesh, o mais povoado do país.

Cerca de 814 milhões de eleitores indianos estão aptos a votar de maneira sucessiva nas eleições que começaram na última segunda-feira e se prolongam por cinco semanas em dez fases até o dia 12 de maio, enquanto os resultados serão divulgados no dia 16 desse mês.

Aproximadamente 110 milhões de pessoas poderão votar hoje nos estados de Bihar, Haryana, Chandigarh, Odisha, Maharashtra, Kerala, Jharkhand, Madhya Pradesh, Chhattisgarh, Uttar Pradesh e Caxemira, além dos territórios da união Lakshwadeep, as ilhas Andamão e Nicobar e a capital.

Na fase de hoje estão em jogo 91 das 543 cadeiras do Parlamento Nacional.

As zonas eleitorais abriram às 7h locais (23h30 de Brasília da quarta-feira) e fecharão às 17h (9h30 de Brasília), informaram fontes da comissão eleitoral à imprensa local.

No estado oriental de Bihar dois soldados morreram no início da manhã quando uma mina explodiu durante a passagem de seu veículo, pouco antes do começo da votação, de acordo com fontes policiais citadas pela imprensa local.


As autoridades acreditam que se trata de um ataque da guerrilha maoísta.

Uttar Pradesh, onde as eleições são realizadas durante vários dias, é o estado mais povoado da Índia com cerca de 200 milhões de habitantes e que possui o maior número de deputados no Parlamento, circunstâncias que o transformam em um estado-chave para os partidos políticos.

O nacionalista hindu Narendra Modi, candidato do partido de oposição Bharatiya Janata (BJP, sigla em inglês), parte como favorito nas eleições gerais, marcadas pela desaceleração econômica e pelos altos preços dos alimentos.

No entanto, Modi desperta temor entre as minorias religiosas por seu suposto envolvimento no massacre de quase mil muçulmanos em 2002 em Gujarat, mesmo depois de ser absolvido em diversas investigações judiciais.

Após uma década no poder, o Partido do Congresso, da dinastia Nehru-Gandhi, chega às eleições muito desgastado e assolado por casos de corrupção e pela desaceleração do crescimento econômico.

Rahul Gandhi, chefe de campanha do partido que governou a Índia por 54 dos 67 anos de sua independência, não convence - segundo as pesquisas - um eleitorado jovem que tem mais expectativas após uma década de elevado crescimento econômico. 

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