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Igreja não é para carreirista e alpinista social, diz papa

"Não temos serventia para a pobreza teórica", disse Francisco

Desde o início do seu pontificado, Jorge Bergoglio tem deixado claro em palavras e gestos que deseja uma vida mais simples para os religiosos, servindo aos pobres e rejeitando as tentações do poder (REUTERS/Stefano Rellandini)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 17h53.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco disse na quarta-feira que religiosos "carreiristas" e "alpinistas sociais" estão causando um sério dano à Igreja Católica, em mais uma declaração com a intenção de estimular a simplicidade e a dedicação ao serviço no Vaticano e além.

Francisco, um argentino de 76 anos eleito para o cargo em 13 de março, fez essas declarações num pronunciamento a superioras-gerais de ordens de freiras do mundo todo.

"Homens e mulheres da Igreja que são carreiristas, alpinistas sociais, que usam as pessoas, a Igreja, os irmãos e irmãs -aqueles a quem deveriam servir- como trampolim para suas próprias ambições e interesses pessoais causam um grande mal à Igreja", disse ele.

"Aprendemos a pobreza com os humildes, os pobres, os doentes", acrescentou ele, conclamando os religiosos a trabalharem com os marginalizados e a rejeitarem os "ídolos do materialismo" que turvam o verdadeiro sentido da vida.

"Não temos serventia para a pobreza teórica", disse Francisco, deixando de lado o texto do seu discurso.

Desde o início do seu pontificado, Jorge Bergoglio tem deixado claro em palavras e gestos que deseja uma vida mais simples para os religiosos, servindo aos pobres e rejeitando as tentações do poder.

Ele decidiu não viver nos luxuosos aposentos pontifícios do Palácio Apostólico do Vaticano, optando em vez disso por uma pequena suíte na casa de hóspedes, onde ele partilha refeições com outros moradores.

Em seu pronunciamento, Francisco parecia se dirigir não só a padres, freiras e bispos do mundo todo, mas também aos funcionários da Cúria Romana -a burocracia vaticana, abalada por uma série de escândalos nos últimos anos, inclusive a revelação de documentos indicando disputas de poder entre prelados.

No mês passado, Francisco nomeou um conselho consultivo de oito cardeais do mundo todo para ajudá-lo na reforma da Cúria.

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"Homens e mulheres da Igreja que são carreiristas, alpinistas sociais, que usam as pessoas, a Igreja, os irmãos e irmãs -aqueles a quem deveriam servir- como trampolim para suas próprias ambições e interesses pessoais causam um grande mal à Igreja", disse ele.

"Aprendemos a pobreza com os humildes, os pobres, os doentes", acrescentou ele, conclamando os religiosos a trabalharem com os marginalizados e a rejeitarem os "ídolos do materialismo" que turvam o verdadeiro sentido da vida.

"Não temos serventia para a pobreza teórica", disse Francisco, deixando de lado o texto do seu discurso.

Desde o início do seu pontificado, Jorge Bergoglio tem deixado claro em palavras e gestos que deseja uma vida mais simples para os religiosos, servindo aos pobres e rejeitando as tentações do poder.

Ele decidiu não viver nos luxuosos aposentos pontifícios do Palácio Apostólico do Vaticano, optando em vez disso por uma pequena suíte na casa de hóspedes, onde ele partilha refeições com outros moradores.

Em seu pronunciamento, Francisco parecia se dirigir não só a padres, freiras e bispos do mundo todo, mas também aos funcionários da Cúria Romana -a burocracia vaticana, abalada por uma série de escândalos nos últimos anos, inclusive a revelação de documentos indicando disputas de poder entre prelados.

No mês passado, Francisco nomeou um conselho consultivo de oito cardeais do mundo todo para ajudá-lo na reforma da Cúria.

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