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IADB alerta a América Latina: crescimento é visto em 3,6%

Segundo Banco Interamericano de Desenvolvimento,futuro da região dependerá em grande parte dos preços de commodities e da demanda de seu maior comprador, a China

Cobre, chumbo, carvão e alumínio: a Glencore domina a negociação de algumas das principais commodities (Reprodução/Stock.Xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2012 às 10h49.

Montevidéu - A economia da América Latina e do Caribe deve crescer 3,6 por cento neste ano, aquém das recentes taxas de crescimento acima de 5 por cento enquanto a desaceleração da expansão da China , a lenta recuperação econômica dos Estados Unidos e as preocupações sobre a dívida europeia exercem seu peso sobre a economia global.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (na sigla em inglês, IADB), em sua mais recente previsão anual divulgada neste domingo, disse que o futuro da região dependerá em grande parte dos preços de commodities e da demanda de seu maior comprador -a China.

Pressões de crédito na Europa também podem fazer com que bancos estrangeiros abandonem seus ativos na região, enquanto as moedas locais podem ser alvo de valorização excessiva se investidores a procura de rendimentos derramarem dinheiro a curto-prazo em mercados locais, disse o IADB.

"Os maiores riscos para a América Latina não são internos... é mais sobre o que acontece fora da América Latina", disse o presidente do IADB, Luis Alberto Moreno.

Um recuo maior do que o esperado no crescimento mundial afetará mais os preços de metais do que os preços de grãos porque a demanda por comida é mais resiliente, disse o relatório.

"Se o crescimento da China titubear, os preços de metais como cobre, particularmente importante para a economia do Chile e do Peru, pode cair mais do que o agregado de commodities, enquanto os preços de grãos, importantes para a economia da Argentina e do Brasil, cairiam menos", disse o relatório.

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Montevidéu - A economia da América Latina e do Caribe deve crescer 3,6 por cento neste ano, aquém das recentes taxas de crescimento acima de 5 por cento enquanto a desaceleração da expansão da China , a lenta recuperação econômica dos Estados Unidos e as preocupações sobre a dívida europeia exercem seu peso sobre a economia global.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (na sigla em inglês, IADB), em sua mais recente previsão anual divulgada neste domingo, disse que o futuro da região dependerá em grande parte dos preços de commodities e da demanda de seu maior comprador -a China.

Pressões de crédito na Europa também podem fazer com que bancos estrangeiros abandonem seus ativos na região, enquanto as moedas locais podem ser alvo de valorização excessiva se investidores a procura de rendimentos derramarem dinheiro a curto-prazo em mercados locais, disse o IADB.

"Os maiores riscos para a América Latina não são internos... é mais sobre o que acontece fora da América Latina", disse o presidente do IADB, Luis Alberto Moreno.

Um recuo maior do que o esperado no crescimento mundial afetará mais os preços de metais do que os preços de grãos porque a demanda por comida é mais resiliente, disse o relatório.

"Se o crescimento da China titubear, os preços de metais como cobre, particularmente importante para a economia do Chile e do Peru, pode cair mais do que o agregado de commodities, enquanto os preços de grãos, importantes para a economia da Argentina e do Brasil, cairiam menos", disse o relatório.

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