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Huthis ignoram pedido da ONU para deixarem o poder no Iêmen

Milicianos huthis rejeitaram pedido da ONU exigindo que se retirem das instalações governamentais e libertem o presidente e o primeiro-ministro

Combatente huthi patrulha uma rua da capital do Iêmen, Sana (Mohammed Huwais/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 20h24.

Sana - Os milicianos xiitas huthis rejeitaram nesta segunda-feira um pedido da ONU exigindo que se retirem das instalações governamentais tomadas por eles na capital iemenita e libertem o presidente e o primeiro-ministro.

O Conselho de Segurança da ONU deve "respeitar a vontade e a soberania do povo iemenita e se mostrar pertinente e objetivo", declararam os huthis em comunicado, rejeitando a resolução adotada neste domingo. O documento também pedia o uso de "boa vontade" nas negociações para uma saída da crise.

O comunicado continua pedindo ao Conselho de Segurança que "não siga as potências regionais que tentam eliminar a vontade do povo iemenita, em violação flagrante das convenções internacionais ao influenciar nos assuntos internos" de um país.

O "Comitê revolucionário" da milícia xiita faz, neste aspecto, referência ao Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) que foi à ONU pedir medidas coercitivas contra os huthis, estimando que seus interesses regionais estão ameaçados pela instabilidade provocada pelos milicianos xiitas no Iêmen.

Nós "não vamos mirar nos nossos irmãos do CCG, nem agora, nem no futuro", garantiram os huthis no comunicado.

Os milicianos xiitas entraram em setembro de 2014 em Sanaa, antes de tomaram o palácio presidencial no final de janeiro, forçando a demissão de chefes de Estado e do governo, seguida da instauração de novas instâncias dirigentes.

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Sana - Os milicianos xiitas huthis rejeitaram nesta segunda-feira um pedido da ONU exigindo que se retirem das instalações governamentais tomadas por eles na capital iemenita e libertem o presidente e o primeiro-ministro.

O Conselho de Segurança da ONU deve "respeitar a vontade e a soberania do povo iemenita e se mostrar pertinente e objetivo", declararam os huthis em comunicado, rejeitando a resolução adotada neste domingo. O documento também pedia o uso de "boa vontade" nas negociações para uma saída da crise.

O comunicado continua pedindo ao Conselho de Segurança que "não siga as potências regionais que tentam eliminar a vontade do povo iemenita, em violação flagrante das convenções internacionais ao influenciar nos assuntos internos" de um país.

O "Comitê revolucionário" da milícia xiita faz, neste aspecto, referência ao Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) que foi à ONU pedir medidas coercitivas contra os huthis, estimando que seus interesses regionais estão ameaçados pela instabilidade provocada pelos milicianos xiitas no Iêmen.

Nós "não vamos mirar nos nossos irmãos do CCG, nem agora, nem no futuro", garantiram os huthis no comunicado.

Os milicianos xiitas entraram em setembro de 2014 em Sanaa, antes de tomaram o palácio presidencial no final de janeiro, forçando a demissão de chefes de Estado e do governo, seguida da instauração de novas instâncias dirigentes.

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