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Human Rights Watch diz que Obama não fez o bastante na NSA

Há o risco de que governos respondam fazendo com que os dados das pessoas permaneçam em seus próprios países, o que pode resultar numa censura maior

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 07h28.

Berlim - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , não fez o bastante ao reformar as atividades de monitoramento da Agência de Segurança Nacional ( NSA , na sigla em inglês) e continua a violar o direito à privacidade dos cidadãos, disse à Reuters o chefe da Human Rights Watch.

Obama anunciou na sexta-feira um veto ao monitoramento de líderes de países aliados e o início da redução à vasta coleta de dados telefônicos de cidadãos norte-americanos, na tentativa de reafirmar nacional e internacionalmente que os EUA vão levar em conta a questão da privacidade levantada pelos vazamentos do ex-prestador de serviço da NSA Edward Snowden.

"Tudo que Obama nos ofereceu são algumas garantias vagas de que as comunicações das pessoas serão ouvidas somente se houver um interesse nacional em jogo, o que é um padrão bastante confuso", disse Kenneth Roth, diretor-executivo da organização com sede em Nova York, em entrevista em Berlim.

"Não houve um reconhecimento de que não norte-americanos fora dos Estados Unidos têm o direito à privacidade de suas comunicações, ... e que todo mundo tem o direito de não ter suas comunicações eletrônicas despejadas em um computador do governo", acrescentou.

Roth disse que não há nenhuma prova de que a coleta de comunicações em massa fez qualquer diferença para a segurança.

Em seu relatório global, a HRW disse que há o risco de que governos respondam aos Estados Unidos fazendo com que os dados das pessoas permaneçam em seus próprios países, o que pode resultar numa censura maior da Internet.

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Berlim - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , não fez o bastante ao reformar as atividades de monitoramento da Agência de Segurança Nacional ( NSA , na sigla em inglês) e continua a violar o direito à privacidade dos cidadãos, disse à Reuters o chefe da Human Rights Watch.

Obama anunciou na sexta-feira um veto ao monitoramento de líderes de países aliados e o início da redução à vasta coleta de dados telefônicos de cidadãos norte-americanos, na tentativa de reafirmar nacional e internacionalmente que os EUA vão levar em conta a questão da privacidade levantada pelos vazamentos do ex-prestador de serviço da NSA Edward Snowden.

"Tudo que Obama nos ofereceu são algumas garantias vagas de que as comunicações das pessoas serão ouvidas somente se houver um interesse nacional em jogo, o que é um padrão bastante confuso", disse Kenneth Roth, diretor-executivo da organização com sede em Nova York, em entrevista em Berlim.

"Não houve um reconhecimento de que não norte-americanos fora dos Estados Unidos têm o direito à privacidade de suas comunicações, ... e que todo mundo tem o direito de não ter suas comunicações eletrônicas despejadas em um computador do governo", acrescentou.

Roth disse que não há nenhuma prova de que a coleta de comunicações em massa fez qualquer diferença para a segurança.

Em seu relatório global, a HRW disse que há o risco de que governos respondam aos Estados Unidos fazendo com que os dados das pessoas permaneçam em seus próprios países, o que pode resultar numa censura maior da Internet.

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