Hugo Chávez não aparece em público há uma semana
O sumiço de Chávez de eventos público tem ocorrido com mais frequência este ano. Isso tem alimentado especulações sobre uma possível piora em seu estado de saúde
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2012 às 20h20.
Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez , não é visto em público (nem ouvido) desde que voltou da última sessão de tratamento em Cuba, há uma semana, mas está bem o suficiente para monitorar uma rebelião prisional em Caracas, disse um aliado na sexta-feira.
O sumiço de Chávez de eventos público tem ocorrido com mais frequência este ano. Isso tem alimentado especulações sobre uma possível piora em seu estado de saúde e pode complicar a tentativa de reeleição em outubro.
Os aliados dentro do Partido Socialista (do governo), entretanto, insistem que Chávez, de 57 anos, continua no comando dos assuntos do governo, está se recuperando e não prepara uma sucessão.
"O comandante tem estado em comunicação constante conosco, ele liga o tempo inteiro", disse Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional e líder do Partido Socialista, a jornalistas diante da prisão La Planta, em Caracas, onde soldados reprimiram uma rebelião na quinta-feira.
"O presidente tem acompanhado o que acontece aqui...Ele está constantemente de olho na VTV (transmissora estatal), verificando o que acontece."
Chávez foi visto em público apenas duas vezes desde meados de abril. Isso inclui a aparição de meia hora da sexta-feira passada, quando ele voltou de Cuba depois de completar sessões de radioterapia para o tratamento de um câncer.
Apesar dos rumores de que estava em uma cadeira de rodas, Chávez desceu a escada do avião sem ajuda e depois inspecionou os militares da guarda de honra. Ele falou com voz firme e até cantou uma canção em homenagem às mães venezuelanas.
Ordens médicas
Desde então, Chávez voltou a permanecer no palácio presidencial, supostamente sob rigorosas ordens médicas.
Mesmo no Twitter, onde normalmente é prolífico e tem quase 3 milhões de seguidores, Chávez se mantém em silêncio desde que enviou os parabéns pelo Dia das Mães e comemorou a vitória de um piloto venezuelano na Fórmula 1.
O discurso oficial é de que ele se recupera de um tratamento difícil e que em breve lançará sua campanha para a eleição do dia 7 de outubro, onde terá como rival o governador estadual Henrique Capriles.
"Chávez disse estar completamente curado" no fim de 2011. Assim, muitos venezuelanos mostram ceticismo com relação ao seu estado, especialmente com a série de rumores e vazamentos veiculados na mídia pró-oposição citando fontes médicas.
Com os detalhes sobre sua saúde tratados como segredo de estado, tudo que se sabe oficialmente é de que Chávez foi submetido a três cirurgias e teve dois tumores malignos retirados da região pélvica.
O segundo foi removido depois do que ele chamou de recorrência do câncer este ano.
As implicações de um agravamento na saúde dele são enormes a menos de cinco meses da eleição, quando Chávez pretende estender seu governo de 13 anos no país que é membro da Opep.
A região observa o caso de perto, principalmente Cuba, que depende do petróleo subsidiado da Venezuela para manter sua economia.
O governo do presidente Barack Obama nos EUA tem permanecido em silêncio sobre Chávez, mas está muito interessado no destino do homem que tem sido o principal crítico de Washington na região, mesmo mantendo as exportações de petróleo para o norte.
Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez , não é visto em público (nem ouvido) desde que voltou da última sessão de tratamento em Cuba, há uma semana, mas está bem o suficiente para monitorar uma rebelião prisional em Caracas, disse um aliado na sexta-feira.
O sumiço de Chávez de eventos público tem ocorrido com mais frequência este ano. Isso tem alimentado especulações sobre uma possível piora em seu estado de saúde e pode complicar a tentativa de reeleição em outubro.
Os aliados dentro do Partido Socialista (do governo), entretanto, insistem que Chávez, de 57 anos, continua no comando dos assuntos do governo, está se recuperando e não prepara uma sucessão.
"O comandante tem estado em comunicação constante conosco, ele liga o tempo inteiro", disse Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional e líder do Partido Socialista, a jornalistas diante da prisão La Planta, em Caracas, onde soldados reprimiram uma rebelião na quinta-feira.
"O presidente tem acompanhado o que acontece aqui...Ele está constantemente de olho na VTV (transmissora estatal), verificando o que acontece."
Chávez foi visto em público apenas duas vezes desde meados de abril. Isso inclui a aparição de meia hora da sexta-feira passada, quando ele voltou de Cuba depois de completar sessões de radioterapia para o tratamento de um câncer.
Apesar dos rumores de que estava em uma cadeira de rodas, Chávez desceu a escada do avião sem ajuda e depois inspecionou os militares da guarda de honra. Ele falou com voz firme e até cantou uma canção em homenagem às mães venezuelanas.
Ordens médicas
Desde então, Chávez voltou a permanecer no palácio presidencial, supostamente sob rigorosas ordens médicas.
Mesmo no Twitter, onde normalmente é prolífico e tem quase 3 milhões de seguidores, Chávez se mantém em silêncio desde que enviou os parabéns pelo Dia das Mães e comemorou a vitória de um piloto venezuelano na Fórmula 1.
O discurso oficial é de que ele se recupera de um tratamento difícil e que em breve lançará sua campanha para a eleição do dia 7 de outubro, onde terá como rival o governador estadual Henrique Capriles.
"Chávez disse estar completamente curado" no fim de 2011. Assim, muitos venezuelanos mostram ceticismo com relação ao seu estado, especialmente com a série de rumores e vazamentos veiculados na mídia pró-oposição citando fontes médicas.
Com os detalhes sobre sua saúde tratados como segredo de estado, tudo que se sabe oficialmente é de que Chávez foi submetido a três cirurgias e teve dois tumores malignos retirados da região pélvica.
O segundo foi removido depois do que ele chamou de recorrência do câncer este ano.
As implicações de um agravamento na saúde dele são enormes a menos de cinco meses da eleição, quando Chávez pretende estender seu governo de 13 anos no país que é membro da Opep.
A região observa o caso de perto, principalmente Cuba, que depende do petróleo subsidiado da Venezuela para manter sua economia.
O governo do presidente Barack Obama nos EUA tem permanecido em silêncio sobre Chávez, mas está muito interessado no destino do homem que tem sido o principal crítico de Washington na região, mesmo mantendo as exportações de petróleo para o norte.