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Hu Jintao visita Hong Kong para comemorar retorno à China

Segundo o presidente chinês, Hong Kong vivenciou desenvolvimentos significativos desde seu retorno

O presidente chinês, Hu Jintao: Hong Kong tem o status de uma região semiautônoma (Information Services Department/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2012 às 12h17.

Hong Kong - O presidente chinês, Hu Jintao, chegou nesta sexta-feira a Hong Kong para participar das cerimônias do 15º aniversário do retorno da ex-colônia britânica à China , quando a desconfiança dos cidadãos locais em relação à "mãe pátria" continua sendo grande.

Esta será a última visita de Hu Jintao, que deve deixar seu cargo em alguns meses, no âmbito da mudança na liderança do Estado chinês que ocorre a cada dez anos.

Hong Kong vivenciou desenvolvimentos significativos desde seu retorno ao seio da China, no dia 1 de julho de 1997, declarou o presidente, que considerou que o princípio de "um país, dois sistemas" estabelecido por Pequim para tranquilizar a população há 15 anos funcionou.

Segundo este princípio, Hong Kong tem o status de uma região semiautônoma. O território conservou sua moeda (o dólar de Hong Kong), seu próprio sistema judiciário, e, sobretudo, uma liberdade na imprensa e na palavra que não existe no resto do país.

Hu Jintao deverá anunciar medidas para reforçar a cooperação econômica entre Hong Kong e Pequim. Há vários anos, a China tenta utilizar Hong Kong como palco de testes para internacionalizar sua moeda, o iuane.

Apesar da integração econômica crescente entre Hong Kong e China, e do apoio econômico fornecido pelo continente ao território durante as crises dos últimos anos, a desconfiança continua sendo a regra entre os habitantes da região.

Milhares de cidadãos deverão sair às ruas no próximo domingo para protestar contra o desrespeito à democracia e pela intervenção de Pequim nos assuntos sociais.

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Esta será a última visita de Hu Jintao, que deve deixar seu cargo em alguns meses, no âmbito da mudança na liderança do Estado chinês que ocorre a cada dez anos.

Hong Kong vivenciou desenvolvimentos significativos desde seu retorno ao seio da China, no dia 1 de julho de 1997, declarou o presidente, que considerou que o princípio de "um país, dois sistemas" estabelecido por Pequim para tranquilizar a população há 15 anos funcionou.

Segundo este princípio, Hong Kong tem o status de uma região semiautônoma. O território conservou sua moeda (o dólar de Hong Kong), seu próprio sistema judiciário, e, sobretudo, uma liberdade na imprensa e na palavra que não existe no resto do país.

Hu Jintao deverá anunciar medidas para reforçar a cooperação econômica entre Hong Kong e Pequim. Há vários anos, a China tenta utilizar Hong Kong como palco de testes para internacionalizar sua moeda, o iuane.

Apesar da integração econômica crescente entre Hong Kong e China, e do apoio econômico fornecido pelo continente ao território durante as crises dos últimos anos, a desconfiança continua sendo a regra entre os habitantes da região.

Milhares de cidadãos deverão sair às ruas no próximo domingo para protestar contra o desrespeito à democracia e pela intervenção de Pequim nos assuntos sociais.

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