Homem é interrogado pelo envio de cartas envenenadas ao presitende Obama e ao prefeito de NY, Michael Bloomberg (REUTERS/Jonathan Ernst)
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2013 às 06h31.
Washington - As autoridades dos Estados Unidos interrogam um homem em relação às cartas com ricinina enviadas ao presidente Barack Obama e ao prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, informou nesta quinta-feira o canal 'NBC'.
O interrogatório é para averiguar se o homem, não considerado suspeito por enquanto, tem informação sobre as ameaças a Obama e Bloomberg, de acordo com a 'NBC', que cita fontes policiais anônimas.
Trata-se de um homem do Texas, veterano do Exército e atual funcionário civil no Departamento de Defesa.
Uma carta com ricinina dirigida a Obama foi recebida na quarta-feira e não chegou a entrar nas instalações da Casa Branca, indicou hoje o Serviço Secreto, que se encarrega da segurança do presidente.
A carta a Obama era similar a outras enviadas a Bloomberg e ao escritório de Washington que abriga a organização 'Prefeitos Contra as Armas', fundada e promovida pelo prefeito nova-iorquino.
Parte do texto das cartas dizia: 'Terá que matar a mim e a minha família antes de levar minhas armas'.
As três cartas foram enviadas em 20 de maio em Shreveport, Louisiana, e não tinham identificação de remetente. A polícia não encontrou impressões digitais nos documentos.
Segundo o canal 'CNN', o FBI (polícia federal americana) está na busca de outra carta similar enviada à Agência Central de Inteligência (CIA).
Em meados de abril, uma carta com a mesma substância venenosa foi enviada ao presidente americano e ao senador republicano Roger Wicker, ambas assinadas com a frase 'Sou KC e aprovo esta mensagem'.
A carta dirigida a Obama foi interceptada em uma agência dos correios durante um controle rotineiro, mas criou alarme por uma possível vinculação com os atentados de Boston, o que foi rapidamente descartado.
Uma terceira carta de aparência suspeita foi enviada ao gabinete do senador democrata Carl Levin em seu estado natal, Michigan. EFE