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Hollande visita Bangui e defende intervenção

Presidente da França disse que a intervenção militar francesa na República Centro-Africana é necessária para evitar "um massacre"

Atirador de elite francês segura seu rifle nas ruas de Bangui, na República Centro-Africana (Emmanuel Braun/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 16h41.

Paris - O presidente da França , François Hollande , disse nesta terça-feira durante uma visita-relâmpago a Bangui que a intervenção militar francesa na República Centro-Africana é necessária para evitar que se produza "um massacre" e ressaltou que o país africano ainda está em risco de "guerra civil".

"A missão é necessária se queremos evitar que aconteça um massacre", disse Hollande logo depois de chegar a Bangui, onde fez uma escala após assistir o funeral em homenagem a Nelson Mandela realizado em Johanesburgo.

Segundo mostrou a emissora francesa "BFN TV", Hollande dedicou umas palavras de luto aos dois soldados franceses que morreram ontem à noite em uma emboscada na República Centro-Africana e reforçou que a intervenção francesa quer "pacificar esta cidade e este país".

O chefe de Estado francês, que viajou para Bangui acompanhado de sua esposa, Valerie Trierweiler, e pelo ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, se foi depois a um hangar para homenagear os dois militares mortos ontem à noite, de 22 e 23 anos, que morreram "por uma causa justa", disse.

"Os confrontos tomavam e tomam ainda uma dimensão religiosa com risco de guerra civil", acrescentou Hollande diante de várias dezenas de soldados franceses, informou o "Le Parisien".

Segundo a informação divulgada pela presidência francesa, que não comunicou a viagem até o último momento por motivos de segurança, Hollande se reunirá também com as autoridades centroafricanas de transição e com as tropas francesas.

Segundo a rede de televisão BFMTV, as tropas francesas protegem o aeroporto de Bangui, onde foram vistas pessoas com facões nas últimas horas.

Paris tem 1.600 soldados na República Centro-Africana, depois de o Conselho de Segurança da ONU autorizar na quinta-feira uma intervenção francesa para restabelecer a ordem no país.

A eles se unem três mil soldados africanos, que têm como missão acabar com os confrontos entre os partidários do atual presidente interino, Michel Djotodia, muçulmano, e seu antecessor, o cristão Michel Bozizé.

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"A missão é necessária se queremos evitar que aconteça um massacre", disse Hollande logo depois de chegar a Bangui, onde fez uma escala após assistir o funeral em homenagem a Nelson Mandela realizado em Johanesburgo.

Segundo mostrou a emissora francesa "BFN TV", Hollande dedicou umas palavras de luto aos dois soldados franceses que morreram ontem à noite em uma emboscada na República Centro-Africana e reforçou que a intervenção francesa quer "pacificar esta cidade e este país".

O chefe de Estado francês, que viajou para Bangui acompanhado de sua esposa, Valerie Trierweiler, e pelo ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, se foi depois a um hangar para homenagear os dois militares mortos ontem à noite, de 22 e 23 anos, que morreram "por uma causa justa", disse.

"Os confrontos tomavam e tomam ainda uma dimensão religiosa com risco de guerra civil", acrescentou Hollande diante de várias dezenas de soldados franceses, informou o "Le Parisien".

Segundo a informação divulgada pela presidência francesa, que não comunicou a viagem até o último momento por motivos de segurança, Hollande se reunirá também com as autoridades centroafricanas de transição e com as tropas francesas.

Segundo a rede de televisão BFMTV, as tropas francesas protegem o aeroporto de Bangui, onde foram vistas pessoas com facões nas últimas horas.

Paris tem 1.600 soldados na República Centro-Africana, depois de o Conselho de Segurança da ONU autorizar na quinta-feira uma intervenção francesa para restabelecer a ordem no país.

A eles se unem três mil soldados africanos, que têm como missão acabar com os confrontos entre os partidários do atual presidente interino, Michel Djotodia, muçulmano, e seu antecessor, o cristão Michel Bozizé.

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