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Hollande reúne gabinete de defesa após resolução da ONU

François Hollande convocou seu gabinete de defesa depois que o Conselho de Segurança da ONU autorizou a França a utilizar a força na República Centro-Africana

O presidente da França, François Hollande: encontro deve "analisar a situação" da República Centro-Africana (Kenzo Tribouillard/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 16h10.

Paris - O presidente francês, François Hollande , anunciou nesta quinta-feira que, após a aprovação da resolução do Conselho de Segurança da ONU que autoriza à França a utilizar a força na República Centro-Africana, a ação militar de seu país começará de forma imediata.

"Dada a urgência, decidi atuar esta mesma noite, em coordenação com os africanos e com o apoio dos parceiros europeus", disse Hollande em um discurso transmitido pela televisão, após ter convocado em Paris seu gabinete de Defesa.

O chefe do Estado declarou que a França já conta com 650 militares no terreno, e acrescentou que espera duplicar esse contingente "em poucos dias, para não dizer em poucas horas", com o único objetivo de "salvar vidas".

Hollande elogiou a resolução unânime do Conselho de Segurança e destacou que a França vai apoiar essa operação "porque é seu dever ajudar um pequeno país, muito distante, que pede nossa colaboração".

"O governo dará todas as explicações ao Parlamento na semana que vem", afirmou o líder em uma breve declaração na sede da presidência na qual ressaltou que a intervenção da França "será rápida" e "não tem intenção de durar".

O presidente expressou igualmente sua "plena confiança" nos soldados franceses, se declarou conhecedor de seu "senso do dever" e se mostrou confiante no êxito desta missão que está a ponto de começar.

"Há um ano, a França foi chamada no Mali para lutar contra uma operação terrorista. Hoje, em circunstâncias muito diferentes, é solicitada para evitar uma catástrofe humana", concluiu o chefe do Estado.

A instabilidade na República Centro-Africana remonta ao final do ano passado, quando grupos rebeldes muçulmanos aliados em torno da coalizão Séléka pegaram em armas por considerar que o então presidente, François Bozizé, não tinha respeitado os acordos de paz de 2007.

No último dia 24 de março, os rebeldes muçulmanos conseguiram entrar na capital, Bangui, o que obrigou Bozizé a exilar-se e deixar seu posto de forma provisória ao atual presidente interino, Michel Djotodia.

Atualização às 17h09 de 05/12/2013

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Paris - O presidente francês, François Hollande , anunciou nesta quinta-feira que, após a aprovação da resolução do Conselho de Segurança da ONU que autoriza à França a utilizar a força na República Centro-Africana, a ação militar de seu país começará de forma imediata.

"Dada a urgência, decidi atuar esta mesma noite, em coordenação com os africanos e com o apoio dos parceiros europeus", disse Hollande em um discurso transmitido pela televisão, após ter convocado em Paris seu gabinete de Defesa.

O chefe do Estado declarou que a França já conta com 650 militares no terreno, e acrescentou que espera duplicar esse contingente "em poucos dias, para não dizer em poucas horas", com o único objetivo de "salvar vidas".

Hollande elogiou a resolução unânime do Conselho de Segurança e destacou que a França vai apoiar essa operação "porque é seu dever ajudar um pequeno país, muito distante, que pede nossa colaboração".

"O governo dará todas as explicações ao Parlamento na semana que vem", afirmou o líder em uma breve declaração na sede da presidência na qual ressaltou que a intervenção da França "será rápida" e "não tem intenção de durar".

O presidente expressou igualmente sua "plena confiança" nos soldados franceses, se declarou conhecedor de seu "senso do dever" e se mostrou confiante no êxito desta missão que está a ponto de começar.

"Há um ano, a França foi chamada no Mali para lutar contra uma operação terrorista. Hoje, em circunstâncias muito diferentes, é solicitada para evitar uma catástrofe humana", concluiu o chefe do Estado.

A instabilidade na República Centro-Africana remonta ao final do ano passado, quando grupos rebeldes muçulmanos aliados em torno da coalizão Séléka pegaram em armas por considerar que o então presidente, François Bozizé, não tinha respeitado os acordos de paz de 2007.

No último dia 24 de março, os rebeldes muçulmanos conseguiram entrar na capital, Bangui, o que obrigou Bozizé a exilar-se e deixar seu posto de forma provisória ao atual presidente interino, Michel Djotodia.

Atualização às 17h09 de 05/12/2013

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