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Hollande irá "até o final" com reforma trabalhista

Estas palavras foram ditas pouco antes de começar na praça da Bastilha de Paris uma manifestação contra a reforma


	Manifestação em Paris: estas palavras foram ditas pouco antes de começar na praça da Bastilha de Paris uma manifestação contra a reforma
 (Reuters)

Manifestação em Paris: estas palavras foram ditas pouco antes de começar na praça da Bastilha de Paris uma manifestação contra a reforma (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 11h16.

Paris - O presidente da França, François Hollande, que enfrenta nesta quinta-feira o décimo dia de manifestações contra sua reforma trabalhista, insistiu que seu governo irá "até o final" com este projeto de lei, necessário a seu parecer.

"É essencial não só que as empresas possam contratar mais e que haja mais formação para os que estão afastados do emprego, mas também que haja mais contratos indefinidos e mais em matéria de inserção", ressaltou Hollande em um breve discurso durante a inauguração de um centro social em Paris.

Do projeto de lei, que agora tramita no Senado antes de voltar à Assembleia Nacional no início de julho, ele destacou o dispositivo da "conta pessoal de atividade", "uma solução suplementar" para que jovens em formação, parados ou outros trabalhadores "disponham de capacidades para se formar e se qualificar".

Estas palavras foram ditas pouco antes de começar na praça da Bastilha de Paris uma manifestação contra a reforma, após a polêmica gerada por sua proibição ontem durante várias horas, antes que o governo a autorizasse.

Uma porta-voz da Polícia entrevistada pelo canal "BFM TV" explicou que uma hora antes do início da manifestação às 14h (9h em Brasília) 18 pessoas tinham sido detidas nos controles que as forças da ordem estabeleceram em todo o perímetro da praça da Bastilha.

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