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Hollande defende aperfeiçoamento da União Europeia

Francês prometeu avançar com cortes de gastos e impostos e pediu um aperfeiçoamento do bloco, na esperança de acalmar a ira dos eleitores

François Hollande, presidente francês: presidente disse que o resultado das eleições europeias foi "doloroso" e uma vergonha para a França (Philippe Wojazer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 22h41.

Paris - Após uma vitória da extrema-direita nas eleições para o Parlamento Europeu na França , o presidente do país, François Hollande , prometeu nesta segunda-feira avançar com cortes de gastos e impostos e pediu um aperfeiçoamento da União Europeia, na esperança de acalmar a ira dos eleitores.

O partido anti-imigração e contra a União Europeia Frente Nacional balançou a paisagem política da França ao ficar com 24,5% dos votos no país, segundo resultados preliminares da eleição europeia, batendo os conservadores mais ao centro e os socialistas que estão no governo.

Em discurso televisionado à nação na noite de ontem, Hollande disse que o resultado foi "doloroso" e uma vergonha para a França, a nação "fundadora da União Europeia, pátria dos direitos humanos, país da liberdade".

As próximas eleições presidenciais e legislativas na França só ocorrerão em 2017. Mas o desempenho da Frente Nacional nas urnas dá fôlego à líder do partido, Marine Le Pen, que empresta uma face menos agressiva à sigla, à medida que o governo socialista fraqueja e o Partido Conservador, do ex-presidente Nicolas Sarkozy, enfrenta um escândalo financeiro.

Hollande realizou uma reunião urgente dos ministros do governo na manhã desta segunda-feira e prometeu acelerar as reformas da economia francesa.

O presidente francês respondeu à vitória de Le Pen sugerindo na noite desta segunda-feira que a União Europeia deveria reduzir alguns de seus poderes, afirmando que "a Europa precisa ser simples, clara, eficaz onde é necessária e recuar onde não é necessária".

Ele não deu mais detalhes, mas disse, antes de sua participação na cúpula da UE em Bruxelas na terça-feira que ainda apoia cooperação europeia profunda em uma série de questões e que a França não deve arriscar se isolar dentro do bloco. A França "não pode seguir o seu destino se virando para si mesma, fechando-se em relação ao exterior, rejeitando o outro", afirmou. Fonte: Associated Press.

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O partido anti-imigração e contra a União Europeia Frente Nacional balançou a paisagem política da França ao ficar com 24,5% dos votos no país, segundo resultados preliminares da eleição europeia, batendo os conservadores mais ao centro e os socialistas que estão no governo.

Em discurso televisionado à nação na noite de ontem, Hollande disse que o resultado foi "doloroso" e uma vergonha para a França, a nação "fundadora da União Europeia, pátria dos direitos humanos, país da liberdade".

As próximas eleições presidenciais e legislativas na França só ocorrerão em 2017. Mas o desempenho da Frente Nacional nas urnas dá fôlego à líder do partido, Marine Le Pen, que empresta uma face menos agressiva à sigla, à medida que o governo socialista fraqueja e o Partido Conservador, do ex-presidente Nicolas Sarkozy, enfrenta um escândalo financeiro.

Hollande realizou uma reunião urgente dos ministros do governo na manhã desta segunda-feira e prometeu acelerar as reformas da economia francesa.

O presidente francês respondeu à vitória de Le Pen sugerindo na noite desta segunda-feira que a União Europeia deveria reduzir alguns de seus poderes, afirmando que "a Europa precisa ser simples, clara, eficaz onde é necessária e recuar onde não é necessária".

Ele não deu mais detalhes, mas disse, antes de sua participação na cúpula da UE em Bruxelas na terça-feira que ainda apoia cooperação europeia profunda em uma série de questões e que a França não deve arriscar se isolar dentro do bloco. A França "não pode seguir o seu destino se virando para si mesma, fechando-se em relação ao exterior, rejeitando o outro", afirmou. Fonte: Associated Press.

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