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Havaí apresentará 1º pedido contra novo veto migratório de Trump

O Havaí também interpôs um pedido contra o primeiro veto, argumentando que este era inconstitucional e que tinha impacto negativo em sua população

Donald Trump: o documento solicita realizar a audiência no dia 15, na véspera da entrada em vigor do veto, para que o juiz tenha a opção de suspendê-la antes que isso ocorra (Jim Lo Scalzo/Pool/Reuters)
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EFE

Publicado em 8 de março de 2017 às 08h27.

Última atualização em 8 de março de 2017 às 08h28.

Washington - O estado do Havaí irá interpor nesta quarta-feira o primeiro pedido contra o novo veto migratório do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , que introduz algumas mudanças com relação ao anterior para evitar problemas legais.

Assim antecipou o procurador-geral do Havaí, o democrata Douglas Chin, em um documento apresentado na terça-feira perante um Tribunal Federal em Honolulu no qual solicita o bloqueio do veto antes que entre em vigor no dia 16 de março.

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O Havaí também interpôs um pedido contra o primeiro veto, na qual argumentou que a medida era inconstitucional e que tinha um impacto negativo em sua população, economia e universidades.

No entanto, a demanda que bloqueou esse veto foi a apresentada pelo estado de Washington (noroeste).

O procurador-geral de Washington, o também democrata Bob Ferguson, artífice dessa demanda, disse na segunda-feira que necessita de tempo para estudar as mudanças introduzidas por Trump ao novo veto para decidir se volta a comparecer ou não aos tribunais.

O escrito apresentado na terça-feira pelo Havaí solicita realizar a audiência no dia 15, na véspera da entrada em vigor do veto, para que o juiz tenha a opção de suspendê-la antes que isso ocorra.

Trump aprovou na segunda-feira um veto migratório que suspende durante 90 dias os vistos aos imigrantes de seis países de maioria muçulmana (Irã, Síria, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen) e durante 120 o programa de amparo de refugiados.

Ao contrário do veto anterior, Trump deixou fora da suspensão de vistos os cidadãos iraquianos e os dessas seis nações que já gozam de residência permanente. Além disso, eliminou a suspensão permanente ao amparo de refugiados sírios e suprimiu as referências religiosas.

O presidente americano tomou a decisão de apresentar um segundo veto depois receber vários revezes judiciais com o anterior.

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