Harlem Shake vira hino político no Oriente Médio
Jovens do Egito e da Tunísia estão utilizando viral da internet para protestar contra as autoridades no poder
Da Redação
Publicado em 3 de março de 2013 às 13h23.
São Paulo - A essa altura, o Harlem Shake já é conhecido no mundo inteiro. Mas na Tunísia e no Egito, o viral que domina a internet em 2013 ganhou um novo significado: jovens de ambos países estão utilizando a dança para protestar contra as autoridades no poder.
Cerca de 400 estudantes repetiram a coregrafia típica do vídeo em meio à protestos pela saída do presidente egípcio Mohamed Mursi, do lado de fora do prédio da Irmanda Islâmica, em Cairo, na noite da última quinta-feira.
Na convocação do protesto , os cidadãos egípcios eram chamados para dançar o Harlem Shake para "romper o aborrecimento" em alternativa às medidas restritivas do governo. A polícia chegou a ser chamada, mas a ação transcorreu pacificamente.
Não foi só na capital egípcia que a mania da web virou forma de protesto. Na Tunísia, em três ocasiões, militantes islamitas atacaram jovens que dançavam em Túnis e em Sidi Bouzid. Os grupos, que consideram o fenômeno é contrário ao islã , tentaram impedir a gravação, mas tiveram de deixar o local após entrarem em confronto com os jovens que realizavam a filmagem.
Depois do caso e após a divulgação do vídeo, o ministro da Educação do país, Abdellatif Abid, ordenou uma investigação sobre o caso. O pedido, no entanto, acabou gerando mais protestos e incentivando outros grupos a realizar novas versões do viral. Confira vídeos abaixo:
São Paulo - A essa altura, o Harlem Shake já é conhecido no mundo inteiro. Mas na Tunísia e no Egito, o viral que domina a internet em 2013 ganhou um novo significado: jovens de ambos países estão utilizando a dança para protestar contra as autoridades no poder.
Cerca de 400 estudantes repetiram a coregrafia típica do vídeo em meio à protestos pela saída do presidente egípcio Mohamed Mursi, do lado de fora do prédio da Irmanda Islâmica, em Cairo, na noite da última quinta-feira.
Na convocação do protesto , os cidadãos egípcios eram chamados para dançar o Harlem Shake para "romper o aborrecimento" em alternativa às medidas restritivas do governo. A polícia chegou a ser chamada, mas a ação transcorreu pacificamente.
Não foi só na capital egípcia que a mania da web virou forma de protesto. Na Tunísia, em três ocasiões, militantes islamitas atacaram jovens que dançavam em Túnis e em Sidi Bouzid. Os grupos, que consideram o fenômeno é contrário ao islã , tentaram impedir a gravação, mas tiveram de deixar o local após entrarem em confronto com os jovens que realizavam a filmagem.
Depois do caso e após a divulgação do vídeo, o ministro da Educação do país, Abdellatif Abid, ordenou uma investigação sobre o caso. O pedido, no entanto, acabou gerando mais protestos e incentivando outros grupos a realizar novas versões do viral. Confira vídeos abaixo: