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Guiana se diz aberta a diálogo com Venezuela sobre disputa

O presidente da Guiana está aberto ao diálogo com seu colega venezuelano para buscar solução sobre disputa territorial sobre litoral de Essequibo

Bandeira da Venezuela (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2015 às 18h12.

San Juan - O presidente da Guiana, David Granger, está aberto ao diálogo com seu colega venezuelano, Nicolás Maduro , para buscar uma solução à disputa fronteiriça sobre as águas do litoral de Essequibo, segundo disse nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores guianense, Carl Greenidge.

"Há oportunidade de discutir este assunto em um fórum apropriado e se estiver dentro das margens da ONU ou outro organismo", disse Greenidge em entrevista coletiva transmitida via internet.

No entanto, o ministro destacou que, por enquanto, não há um acordo formal de diálogo entre ambos líderes para abordar o assunto.

Um comunicado divulgado hoje pelo escritório do secretário-geral da ONU informou que Ban Ki-moon, que esta semana se reuniu com Maduro, teve depois uma conversa telefônica com Granger sobre a disputa fronteiriça e abordou os planos do Secretariado da ONU em enviar uma missão à Guiana e Venezuela.

A disputa fronteiriça entre Venezuela e Guiana pelas águas do litoral de Essequibo dura mais de um século e inclui também a reivindicação de soberania sobre este território de 160.000 quilômetros quadrados, muito rico em recursos naturais.

O litígio se encontra sob mediação constante da ONU desde a assinatura do Acordo de Genebra em 1966 e se aguçou em maio, quando foi anunciada a descoberta de jazidas de petróleo em águas que estão na região em disputa.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu com um decreto que redistribui o território venezuelano em áreas conhecidas como Zonas Operativas de Defesa Integral (ZODI) e inclui o território marítimo em discussão.

A norma presidencial motivou uma dura resposta da Guiana e uma advertência da Comunidade do Caribe (Caricom).

Durante sua reunião esta semana em Nova York, Maduro e Ban Ki-moon concordaram que uma comissão deste organismo deve mediar entre os dois países.

O novo mediador tem que ser aprovado por consenso pelos dois países dentro do mecanismo de bons ofícios.

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San Juan - O presidente da Guiana, David Granger, está aberto ao diálogo com seu colega venezuelano, Nicolás Maduro , para buscar uma solução à disputa fronteiriça sobre as águas do litoral de Essequibo, segundo disse nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores guianense, Carl Greenidge.

"Há oportunidade de discutir este assunto em um fórum apropriado e se estiver dentro das margens da ONU ou outro organismo", disse Greenidge em entrevista coletiva transmitida via internet.

No entanto, o ministro destacou que, por enquanto, não há um acordo formal de diálogo entre ambos líderes para abordar o assunto.

Um comunicado divulgado hoje pelo escritório do secretário-geral da ONU informou que Ban Ki-moon, que esta semana se reuniu com Maduro, teve depois uma conversa telefônica com Granger sobre a disputa fronteiriça e abordou os planos do Secretariado da ONU em enviar uma missão à Guiana e Venezuela.

A disputa fronteiriça entre Venezuela e Guiana pelas águas do litoral de Essequibo dura mais de um século e inclui também a reivindicação de soberania sobre este território de 160.000 quilômetros quadrados, muito rico em recursos naturais.

O litígio se encontra sob mediação constante da ONU desde a assinatura do Acordo de Genebra em 1966 e se aguçou em maio, quando foi anunciada a descoberta de jazidas de petróleo em águas que estão na região em disputa.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu com um decreto que redistribui o território venezuelano em áreas conhecidas como Zonas Operativas de Defesa Integral (ZODI) e inclui o território marítimo em discussão.

A norma presidencial motivou uma dura resposta da Guiana e uma advertência da Comunidade do Caribe (Caricom).

Durante sua reunião esta semana em Nova York, Maduro e Ban Ki-moon concordaram que uma comissão deste organismo deve mediar entre os dois países.

O novo mediador tem que ser aprovado por consenso pelos dois países dentro do mecanismo de bons ofícios.

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