Mundo

Guerra matou mais de 31 mil na Síria, dizem ativistas

O Observatório inclui na contagem de civis mortos os rebeldes que não eram militares e tomaram armas contra o governo de Assad

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 23h48.

Beirute - A guerra civil na Síria deixou 31.022 pessoas mortas, a maioria civis, desde que a revolta contra o governo de Bashar Assad estourou em março de 2011, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos - grupo opositor sediado em Londres. "Pelo menos 22.257 civis, 7.578 soldados e 1.187 soldados desertores foram mortos na violência nos últimos 18 meses", disse o diretor do Observatório, Rami Abdel Rahman, à agência France Presse (AFP).

Em setembro, segundo o Observatório, foram mortas 4.727 pessoas, das quais 305 em um só dia, o 26 - o dia mais sangrento desde que a guerra civil começou em 15 de março do ano passado. O mês mais sangrento, contudo, foi agosto deste ano, quando foram mortas 5.440 pessoas.

O Observatório inclui na contagem de civis mortos os rebeldes que não eram militares e tomaram armas contra o governo de Assad. Já os rebeldes que desertaram das Forças Armadas da Síria são contados como soldados desertores.

Abdel Rahman afirma que muito provavelmente foram mortas mais que 31.022 pessoas nos 18 meses de confrontos. "Nossa contagem exclui milhares de pessoas desaparecidas nas prisões e também milhares de milicianos shabiha (fantasmas, em árabe), cujas mortes são impossíveis de serem registradas", disse. Os shabiha são uma milícia paramilitar que luta a favor do governo. Abdel Rahman diz que a lista também exclui centenas de corpos de pessoas mortas e que foram enterrados em valas comuns nas cidades e campos e cujas identidades não foram investigadas.

O Observatório Sírio extrai suas informações e dados de uma rede de ativistas, advogados e médicos na Síria. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasOriente MédioSíria

Mais de Mundo

Putin não vê chances de relações normais com Ucrânia se ela não desistir de aderir à Otan

'Policiais-mordomos' e Gisele de vizinha: conheça 'bunker' onde morará Ivanka Trump

Planos de Trump para saúde e ciência acendem alerta nos EUA

Juiz do Texas declara ilegal plano de Biden que facilita 'green cards' para migrantes