Guerra ao terror tem mais de dois mil mortos dos EUA
De acordo com os números do Pentágono, as forças militares americanas tiveram 1.972 baixas fatais no Afeganistão, 1.638 delas em combate
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2012 às 17h32.
Washington - O Pentágono informou nesta quinta-feira que 2.091 soldados dos Estados Unidos morreram desde 2001 no Afeganistão e em outras partes do mundo na "guerra contra o terrorismo".
De acordo com os números do Pentágono, as forças militares americanas tiveram 1.972 baixas fatais no Afeganistão, 1.638 delas em combate. Desde o início da invasão, há quase 11 anos, 17.288 soldados ficaram feridos.
Na campanha chamada pelos Estados Unidos de "Liberdade Duradoura" (ações contra o terrorismo no Chifre da África) e em outras operações, 116 soldados e três civis americanos morreram. Essas baixas aconteceram na base naval americana da baía de Guantánamo (Cuba), Djibuti, Eritréia, Etiópia, Jordânia, Quênia, Quirguistão, Paquistão, Filipinas, Seychelles, Sudão, Tadjiquistão, Uzbequistão e Iêmen.
O chefe das forças americanas no Afeganistão, o general da Infantaria da Marinha John Allen, disse nesta quinta-feira que o estresse do Ramadã no meio do verão pode ter contribuído para o aumento recente de ataques contra as forças dos EUA, seus aliados e o governo afegão.
O general Allen afirmou que não só as forças americanas sofreram um aumento das baixas recentemente, mas também as tropas do governo afegão foram objeto de mais ataques. "É a estação das campanhas militares", disse Allen. "As forças afegãs também têm mais baixas porque aumentou de número e porque participam mais de mais operações, tomaram a ofensiva".
O oficial disse que não compreende plenamente as razões dos ataques dos soldados e oficiais afegãos contra as forças dos Estados Unidos e seus aliados. Allen informau que os talibãs podem ter desempenhado um papel direto em alguns casos se fazendo passar por soldados ou policiais afegãos. Outros fatores, acrescentou, incluem o fato de que o mês de jejum do Ramadã neste ano aconteceu no meio do verão e durante a temporada de campanhas militares no país.
Segundo dados oficiais, neste ano morreram 40 militares da missão da Otan no Afeganistão em ações deste tipo.
As tropas internacionais começaram a se retirar do Afeganistão em julho de 2011 para transferir gradualmente a responsabilidade da segurança ao Exército e a polícia do país.
Este processo deve ser concluído em 2014, caso os prazos forem cumpridos, e transcorre no meio de uma das fases mais sangrentas da guerra afegã, que já dura mais de uma década, desde a invasão dos EUA e a queda do regime fundamentalista talibã.
Washington - O Pentágono informou nesta quinta-feira que 2.091 soldados dos Estados Unidos morreram desde 2001 no Afeganistão e em outras partes do mundo na "guerra contra o terrorismo".
De acordo com os números do Pentágono, as forças militares americanas tiveram 1.972 baixas fatais no Afeganistão, 1.638 delas em combate. Desde o início da invasão, há quase 11 anos, 17.288 soldados ficaram feridos.
Na campanha chamada pelos Estados Unidos de "Liberdade Duradoura" (ações contra o terrorismo no Chifre da África) e em outras operações, 116 soldados e três civis americanos morreram. Essas baixas aconteceram na base naval americana da baía de Guantánamo (Cuba), Djibuti, Eritréia, Etiópia, Jordânia, Quênia, Quirguistão, Paquistão, Filipinas, Seychelles, Sudão, Tadjiquistão, Uzbequistão e Iêmen.
O chefe das forças americanas no Afeganistão, o general da Infantaria da Marinha John Allen, disse nesta quinta-feira que o estresse do Ramadã no meio do verão pode ter contribuído para o aumento recente de ataques contra as forças dos EUA, seus aliados e o governo afegão.
O general Allen afirmou que não só as forças americanas sofreram um aumento das baixas recentemente, mas também as tropas do governo afegão foram objeto de mais ataques. "É a estação das campanhas militares", disse Allen. "As forças afegãs também têm mais baixas porque aumentou de número e porque participam mais de mais operações, tomaram a ofensiva".
O oficial disse que não compreende plenamente as razões dos ataques dos soldados e oficiais afegãos contra as forças dos Estados Unidos e seus aliados. Allen informau que os talibãs podem ter desempenhado um papel direto em alguns casos se fazendo passar por soldados ou policiais afegãos. Outros fatores, acrescentou, incluem o fato de que o mês de jejum do Ramadã neste ano aconteceu no meio do verão e durante a temporada de campanhas militares no país.
Segundo dados oficiais, neste ano morreram 40 militares da missão da Otan no Afeganistão em ações deste tipo.
As tropas internacionais começaram a se retirar do Afeganistão em julho de 2011 para transferir gradualmente a responsabilidade da segurança ao Exército e a polícia do país.
Este processo deve ser concluído em 2014, caso os prazos forem cumpridos, e transcorre no meio de uma das fases mais sangrentas da guerra afegã, que já dura mais de uma década, desde a invasão dos EUA e a queda do regime fundamentalista talibã.