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Guaidó denuncia que agentes ligados ao chavismo perseguem seus assessores

Deputado opositor Gilber Caro teve prisão denunciada na sexta-feira por Guaidó; além disso, 11 de seus assessores começaram a ser investigados pelo governo

"A ditadura está derrotada, só lhes resta a perseguição", disse Guaidó em um evento com simpatizantes realizado em Caracas. (Manaure Quintero/Reuters)
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EFE

Publicado em 27 de abril de 2019 às 17h06.

Caracas — O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e principal líder da oposição no país, Juan Guaidó, denunciou neste sábado, 27, que o governo de Nicolás Maduro está perseguindo pessoas próximas a ele.

As declarações foram uma resposta de Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, à decisão do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), controlado pelo chavismo, de abrir investigações contra 11 assessores do opositor.

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"A ditadura está derrotada, só lhes resta a perseguição", disse Guaidó em um evento com simpatizantes realizado em Caracas.

O líder da oposição citou o caso do deputado opositor Gilber Caro, cuja prisão foi denunciada na sexta-feira por Guaidó. Além disso, segundo o presidente da Assembleia Nacional, 11 de seus assessores foram notificados sobre a investigação do Sebin.

Entre os investigados estão Roberto Marrero, braço direito de Guaidó, o advogado do autoproclamado presidente interino da Venezuela e funcionários do gabinete do opositor no parlamento.

"É evidente que o regime (de Maduro) tem pânico do que estamos fazendo", disse Guaidó ao lembrar-se da manifestação convocada pela oposição para o próximo dia 1º de maio.

Os críticos do chavismo pedem que Maduro deixe o poder, permitindo a instalação de um governo provisório, liderado por Guaidó, para convocar eleições livres. Para a oposição, o pleito que elegeu o atual presidente da Venezuela foi ilegítimo e que, desta forma, o líder chavista está "usurpando" o cargo.

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