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Grupos criticam ataque ao parlamento em Hong Kong

Principais grupos que lideram os protestos pró-democracia criticaram a violência da madrugada, quando jovens atacaram o parlamento da cidade

Manifestantes mascarados tentam quebrar vidros do parlamento de Hong Kong (Tyrone Siu/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 07h50.

Hong Kong - As duas organizações que lideram os protestos de Hong Kong criticaram nesta quarta-feira a violência desta madrugada, quando um grupo de jovens atacou o edifício do parlamento (LEGCO) da cidade, horas depois do primeiro despejo de manifestantes pró- democracia das ruas, após quase oito semanas de protestos.

A Federação de Estudantes de Hong Kong e a Scholarism, as duas organizações estudantis à frente dos protestos a favor de mais liberdades democráticas, disseram hoje que os jovens que invadiram o prédio do legislativo se equivocaram e que as ações foram inúteis.

Durante à tarde em Hong Kong, grupo de jovens mascarados utilizaram cercas colocadas nas barricadas para tentar entrar no edifício.

Os manifestantes conseguiram romper uma das portas de acesso à casa e vários deles entraram no congresso.

A polícia antidistúrbios reprimiu o grupo usando cassetetes e gás de pimenta.

Os agentes prenderam quatro homens, com idades entre 18 e 24 anos, por "danos criminosos" e "agressão contra policiais". Três agentes ficaram feridos.

Os enfrentamentos com a polícia voltaram a se repetir duas vezes ao longo da noite.

O incidente ocorreu horas depois do início do despejo sob ordem judicial dos manifestantes acampados nos arredores de um prédio comercial situado em frente ao parlamento de Hong Kong.

Joshua Wong, líder do grupo estudantil Scholarism, disse que ações como estas colocam os outros manifestantes em perigo, mas não chegou a condenar os atos.

"Em uma campanha de desobediência civil os participantes têm que assumir suas responsabilidades legais e garantir a segurança de todos os demais participantes", afirmou.

Alex Chow, líder da Federação de Estudantes de Hong Kong, negou que os protestos democráticos estejam fora de controle, mas admitiu que é preciso melhorar a coordenação entre os manifestantes.

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Hong Kong - As duas organizações que lideram os protestos de Hong Kong criticaram nesta quarta-feira a violência desta madrugada, quando um grupo de jovens atacou o edifício do parlamento (LEGCO) da cidade, horas depois do primeiro despejo de manifestantes pró- democracia das ruas, após quase oito semanas de protestos.

A Federação de Estudantes de Hong Kong e a Scholarism, as duas organizações estudantis à frente dos protestos a favor de mais liberdades democráticas, disseram hoje que os jovens que invadiram o prédio do legislativo se equivocaram e que as ações foram inúteis.

Durante à tarde em Hong Kong, grupo de jovens mascarados utilizaram cercas colocadas nas barricadas para tentar entrar no edifício.

Os manifestantes conseguiram romper uma das portas de acesso à casa e vários deles entraram no congresso.

A polícia antidistúrbios reprimiu o grupo usando cassetetes e gás de pimenta.

Os agentes prenderam quatro homens, com idades entre 18 e 24 anos, por "danos criminosos" e "agressão contra policiais". Três agentes ficaram feridos.

Os enfrentamentos com a polícia voltaram a se repetir duas vezes ao longo da noite.

O incidente ocorreu horas depois do início do despejo sob ordem judicial dos manifestantes acampados nos arredores de um prédio comercial situado em frente ao parlamento de Hong Kong.

Joshua Wong, líder do grupo estudantil Scholarism, disse que ações como estas colocam os outros manifestantes em perigo, mas não chegou a condenar os atos.

"Em uma campanha de desobediência civil os participantes têm que assumir suas responsabilidades legais e garantir a segurança de todos os demais participantes", afirmou.

Alex Chow, líder da Federação de Estudantes de Hong Kong, negou que os protestos democráticos estejam fora de controle, mas admitiu que é preciso melhorar a coordenação entre os manifestantes.

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