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Greve no Reino Unido fecha colégios e cancela cirurgias

No entanto, a paralisação acontece sem prejuízos ao transporte aéreo até o momento

Ao todo, 2 milhões de funcionários aderiram à maior greve do Reino Unido em décadas, em rejeição às reformas do plano de previdência (Andrew Yates/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 09h50.

Londres - Mais de 90% dos colégios do Reino Unido fecharam e milhares de cirurgias foram canceladas por causa da greve de funcionários nesta quarta-feira, sem prejuízos ao transporte aéreo até o momento, setor mais ameaçado pela paralisação.

Milhares de crianças ficaram em casa na maior greve organizada em décadas e que alcançou adesão de 2 milhões de britânicos do setor público, incluindo saúde, alfândega, tribunais e escolas, em protesto pelos cortes do governo de David Cameron.

Como relatou a emissora britânica 'BBC', das 21,7 mil escolas do país, só 2,7 mil funcionaram nesta quarta.

O governo estima que cerca de 60 mil cirurgias não urgentes, assim como consultas médicas e exames tenham sido cancelados na Inglaterra. Na Escócia, houve o adiamento de 3 mil operações e milhares de consultas. Normalmente, são realizadas 28 mil operações e 60 mil consultas na Inglaterra.

Ao redor de 400 mil enfermeiras e auxiliares, técnicos da área da saúde, funcionários da limpeza e administrativos aderiam à greve.


Na aviação, o setor mais ameaçado pelos protestos, não houve alterações significativas, porém não se descarta que os problemas surjam ao longo do dia. Muitas companhias aéreas ofereceram aos passageiros a possibilidade de mudar a data das passagens, caso fossem voar nesta quarta-feira e reduziram os voos para o Reino Unido.

O gerente aeroportuário da BBA informou que os serviços do aeroporto de Heathrow e da companhia aérea britânica British Airways foram praticamente normais, com filas de passageiros do tamanho habitual para passar pela imigração.

Um porta-voz da BBA alertou, apesar disso, que 'existe a possibilidade de que os voos atrasem ao longo do dia'.

A British Airways garantiu que 'dois terços dos funcionários dos serviços de imigração' estão trabalhando em Heathrow, um dos maiores aeroportos da Europa.

Um porta-voz do Gatwick, o segundo maior terminal aeroportuário britânico, informou que os 22 primeiros voos do dia aterrissaram sem alterações e não foi registrado nenhum contratempo nas decolagens.

Porém, o chefe de operações deste aeroporto, Scott Stanley, explicou que 'é esperado que ocorram atrasos no decorrer do dia, ao aumentar o número de pousos' e que 'centenas de voluntários e funcionários do Gatwick' estão auxiliando os passageiros.

Ao todo, 2 milhões de funcionários aderiram à maior greve do Reino Unido em décadas, em rejeição às reformas do plano de previdência impostas pelo Governo de coalizão entre conservadores e liberal-democratas.

Esta é a maior paralisação de força organizada no Reino Unido desde a greve geral de 1926 pelos direitos dos mineiros e o maior confronto ao Governo conservador desde a época da primeira-ministra Margaret Thatcher, que nos anos 80 ilegalizou as greves gerais.

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Londres - Mais de 90% dos colégios do Reino Unido fecharam e milhares de cirurgias foram canceladas por causa da greve de funcionários nesta quarta-feira, sem prejuízos ao transporte aéreo até o momento, setor mais ameaçado pela paralisação.

Milhares de crianças ficaram em casa na maior greve organizada em décadas e que alcançou adesão de 2 milhões de britânicos do setor público, incluindo saúde, alfândega, tribunais e escolas, em protesto pelos cortes do governo de David Cameron.

Como relatou a emissora britânica 'BBC', das 21,7 mil escolas do país, só 2,7 mil funcionaram nesta quarta.

O governo estima que cerca de 60 mil cirurgias não urgentes, assim como consultas médicas e exames tenham sido cancelados na Inglaterra. Na Escócia, houve o adiamento de 3 mil operações e milhares de consultas. Normalmente, são realizadas 28 mil operações e 60 mil consultas na Inglaterra.

Ao redor de 400 mil enfermeiras e auxiliares, técnicos da área da saúde, funcionários da limpeza e administrativos aderiam à greve.


Na aviação, o setor mais ameaçado pelos protestos, não houve alterações significativas, porém não se descarta que os problemas surjam ao longo do dia. Muitas companhias aéreas ofereceram aos passageiros a possibilidade de mudar a data das passagens, caso fossem voar nesta quarta-feira e reduziram os voos para o Reino Unido.

O gerente aeroportuário da BBA informou que os serviços do aeroporto de Heathrow e da companhia aérea britânica British Airways foram praticamente normais, com filas de passageiros do tamanho habitual para passar pela imigração.

Um porta-voz da BBA alertou, apesar disso, que 'existe a possibilidade de que os voos atrasem ao longo do dia'.

A British Airways garantiu que 'dois terços dos funcionários dos serviços de imigração' estão trabalhando em Heathrow, um dos maiores aeroportos da Europa.

Um porta-voz do Gatwick, o segundo maior terminal aeroportuário britânico, informou que os 22 primeiros voos do dia aterrissaram sem alterações e não foi registrado nenhum contratempo nas decolagens.

Porém, o chefe de operações deste aeroporto, Scott Stanley, explicou que 'é esperado que ocorram atrasos no decorrer do dia, ao aumentar o número de pousos' e que 'centenas de voluntários e funcionários do Gatwick' estão auxiliando os passageiros.

Ao todo, 2 milhões de funcionários aderiram à maior greve do Reino Unido em décadas, em rejeição às reformas do plano de previdência impostas pelo Governo de coalizão entre conservadores e liberal-democratas.

Esta é a maior paralisação de força organizada no Reino Unido desde a greve geral de 1926 pelos direitos dos mineiros e o maior confronto ao Governo conservador desde a época da primeira-ministra Margaret Thatcher, que nos anos 80 ilegalizou as greves gerais.

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