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Greve de marinheiros na Grécia inicia semana de protestos

A programação inclui uma greve geral na quarta e quinta-feira

Os sindicatos protestam contra um novo pacote de medidas de rigor que endurece o plano de austeridade que o grupo FMI-UE-BCE impôs à Grécia em maio de 2010 em troca de ajuda (Louisa Gouliamaki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 18h54.

Atenas - O transporte marítimo entre as ilhas da Grécia estava completamente interrompido nesta segunda-feira devido a uma greve de 48 horas dos marinheiros contra um novo plano de austeridade do governo.

A greve dos marinheiros, amplamente acatada, abre uma semana de protestos na Grécia que inclui uma greve geral na quarta e quinta-feira.

Nenhum barco saiu ou chegou ao porto de El Pireo, perto de Atenas, desde as 06H00 local (01H00 de Brasília), indicou o ministério da Marinha Mercante.

A Federação Nacional de Marinheiros (PNO) destacou o "sucesso total" da greve contra "a bárbara ofensiva que tem como objetivo as conquistas sociais" em um comunicado divulgado nesta segunda-feira.

Por sua vez, os juízes e atuários lançaram um movimento de fechamento dos tribunais três horas antes do horário habitual.

Os agentes fiscais, os funcionários do ministério das Finanças e da alfândega, mobilizados há semanas contra as restrições orçamentárias, iniciaram nesta segunda-feira greves de duração variável.

As mobilizações setoriais convergem em uma greve geral de 48 horas com manifestações convocadas pelas duas grandes centrais sindicais da Grécia, Adedy e GSEE.

Os sindicatos protestam contra um novo pacote de medidas de rigor, o segundo desde junho passado, que endurece o plano de austeridade que o grupo FMI-UE-BCE impôs à Grécia em maio de 2010 em troca de uma ajuda financeira.

O projeto de lei, que suprime vantagens salariais e envia ao seguro-desemprego 30 mil funcionários do setor público, aumenta a pressão fiscal e congela as convenções coletivas, deve ser discutido e submetido à votação na quinta-feira.

Por sua vez, os garis de Atenas, em greve desde 2 de outubro, esperam que a justiça se pronuncie sobre a legalidade do movimento, depois do prefeito da capital apresentar uma ação pedindo que se proíba o movimento por ser "ilegal e abusivo".

As autoridades deixaram a responsabilidade pela coleta de lixo a sociedades privadas que trabalham protegidas pela polícia.

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Atenas - O transporte marítimo entre as ilhas da Grécia estava completamente interrompido nesta segunda-feira devido a uma greve de 48 horas dos marinheiros contra um novo plano de austeridade do governo.

A greve dos marinheiros, amplamente acatada, abre uma semana de protestos na Grécia que inclui uma greve geral na quarta e quinta-feira.

Nenhum barco saiu ou chegou ao porto de El Pireo, perto de Atenas, desde as 06H00 local (01H00 de Brasília), indicou o ministério da Marinha Mercante.

A Federação Nacional de Marinheiros (PNO) destacou o "sucesso total" da greve contra "a bárbara ofensiva que tem como objetivo as conquistas sociais" em um comunicado divulgado nesta segunda-feira.

Por sua vez, os juízes e atuários lançaram um movimento de fechamento dos tribunais três horas antes do horário habitual.

Os agentes fiscais, os funcionários do ministério das Finanças e da alfândega, mobilizados há semanas contra as restrições orçamentárias, iniciaram nesta segunda-feira greves de duração variável.

As mobilizações setoriais convergem em uma greve geral de 48 horas com manifestações convocadas pelas duas grandes centrais sindicais da Grécia, Adedy e GSEE.

Os sindicatos protestam contra um novo pacote de medidas de rigor, o segundo desde junho passado, que endurece o plano de austeridade que o grupo FMI-UE-BCE impôs à Grécia em maio de 2010 em troca de uma ajuda financeira.

O projeto de lei, que suprime vantagens salariais e envia ao seguro-desemprego 30 mil funcionários do setor público, aumenta a pressão fiscal e congela as convenções coletivas, deve ser discutido e submetido à votação na quinta-feira.

Por sua vez, os garis de Atenas, em greve desde 2 de outubro, esperam que a justiça se pronuncie sobre a legalidade do movimento, depois do prefeito da capital apresentar uma ação pedindo que se proíba o movimento por ser "ilegal e abusivo".

As autoridades deixaram a responsabilidade pela coleta de lixo a sociedades privadas que trabalham protegidas pela polícia.

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