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Greve contra montadoras nos EUA cresce e mais 5 mil trabalhadores aderem; Ford é poupada

Operações foram paralisadas em pelo menos 38 centros de distribuição de peças da General Motors e Stellantis em 20 estados norte-americanos

Greve: sindicato expandiu as paralisações.  (Bill Pugliano/Getty Images)

Greve: sindicato expandiu as paralisações. (Bill Pugliano/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 22 de setembro de 2023 às 16h44.

O sindicato United Auto Workers (UAW) expandiu sua greve contra as principais montadoras dos EUA, paralisando operações em pelo menos 38 centros de distribuição de peças da General Motors (GM) e Stellantis em 20 estados norte-americanos. Mais 5.600 trabalhadores aderiram à greve, além dos 13.000 que iniciaram a greve há uma semana.

A Ford foi poupada de greves adicionais porque a empresa atendeu a algumas das demandas do sindicato durante as negociações da semana passada, disse o presidente do UAW, Shawn Fain.

"Fizemos alguns progressos reais na Ford", disse Fain, durante uma apresentação online aos sindicalistas. "Ainda temos questões sérias para resolver, mas queremos reconhecer que a Ford está mostrando que leva a sério a possibilidade de chegar a um acordo."

"Na GM e na Stellantis, a história é diferente", disse ele. Essas empresas, de acordo com o sindicalista, rejeitaram as propostas do sindicato de aumentos salariais, participação nos lucros e segurança no emprego.

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