Gregos bloqueiam ministérios antes de retorno de credores
Os funcionários públicos protestam pelo rigor do novo plano de ajuste grego
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2011 às 09h57.
Atenas - Funcionários públicos gregos bloquearam nesta quinta-feira vários ministérios em protesto pelo novo rigor do plano de ajuste, afirmaram os sindicatos no dia em que a equipe de auditoria do trio de credores (UE, BCE e FMI) deve revisar as contas do país, que está à beira da falência.
"Várias organizações de trabalhadores ocupam a maioria dos ministérios e serviços", afirma um comunicado da Confederação de Sindicatos de Funcionários Públicos (Adedy),
"Estas ocupações acontecem em consequência do retorno dos credores e das medidas bárbaras decididas para cortar ainda mais os salários, introduzir tabelas de salários miseráveis, impor novos impostos e efetuar demissões em massa", completa a nota.
Segundo a imprensa, quase todos os ministérios estavam ocupados pelos manifestantes, especialmente os das Finanças, Desenvolvimento, Justiça, Trabalho, Saúde, Interior e Agricultura.
Na última visita ao país, analistas da União Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional constataram desajustes nas contas orçamentárias gregas.
Sob pressão, o governo socialista grego anunciou na semana passada uma série de medidas adicionais para 2011 e 2012, sobretudo a parada técnica de 30.000 funcionários até o fim de 2011, a redução das aposentadorias superiores a 1.200 euros mensais e a obrigação de pagar impostos para as pessoas com renda superior a 5.000 euros anuais.
A Grécia precisa de uma nova parcela de oito bilhões de euros, sobre um total de 110 bilhões concedidos em maio de 2010, para pagar as contas em outubro.
Atenas - Funcionários públicos gregos bloquearam nesta quinta-feira vários ministérios em protesto pelo novo rigor do plano de ajuste, afirmaram os sindicatos no dia em que a equipe de auditoria do trio de credores (UE, BCE e FMI) deve revisar as contas do país, que está à beira da falência.
"Várias organizações de trabalhadores ocupam a maioria dos ministérios e serviços", afirma um comunicado da Confederação de Sindicatos de Funcionários Públicos (Adedy),
"Estas ocupações acontecem em consequência do retorno dos credores e das medidas bárbaras decididas para cortar ainda mais os salários, introduzir tabelas de salários miseráveis, impor novos impostos e efetuar demissões em massa", completa a nota.
Segundo a imprensa, quase todos os ministérios estavam ocupados pelos manifestantes, especialmente os das Finanças, Desenvolvimento, Justiça, Trabalho, Saúde, Interior e Agricultura.
Na última visita ao país, analistas da União Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional constataram desajustes nas contas orçamentárias gregas.
Sob pressão, o governo socialista grego anunciou na semana passada uma série de medidas adicionais para 2011 e 2012, sobretudo a parada técnica de 30.000 funcionários até o fim de 2011, a redução das aposentadorias superiores a 1.200 euros mensais e a obrigação de pagar impostos para as pessoas com renda superior a 5.000 euros anuais.
A Grécia precisa de uma nova parcela de oito bilhões de euros, sobre um total de 110 bilhões concedidos em maio de 2010, para pagar as contas em outubro.