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Grécia retira refugiados da fronteira com a Macedônia

Os ativistas humanitários foram convidados a deixar o local e a imprensa foi mantida à distância

Refugiados: migrantes, a maioria marroquinos e paquistaneses, eram embarcados pelas em ônibus, que seguiriam para Atenas (Yannis Behrakis / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 08h36.

A polícia grega iniciou nesta quarta-feira uma operação na fronteira com a Macedônia para retirar quase mil migrantes bloqueados na área há vários dias, depois que as autoridades macedônias decidiram permitir a passagem apenas de pessoas procedentes de países em guerra.

Quase 400 policiais foram mobilizados. Os ativistas humanitários foram convidados a deixar o local e a imprensa foi mantida à distância, a três quilômetros.

Alguns jornalistas chegaram a ser detidos por alguns minutos.

Os migrantes, a maioria marroquinos e paquistaneses, eram embarcados pelas forças de segurança em ônibus, que seguiriam para Atenas, em uma operação que acontecia sem incidentes.

Ponto de partida de milhares de migrantes que viajam pela rota dos Bálcãs com destino à Europa ocidental, o posto de fronteira de Idomeni (Grécia-Macedônia) foi fechado em 18 de novembro pelas autoridades macedônias, exceto para os que procedem de zonas de guerra, ou seja, sírios, iraquianos e afegãos.

A fronteira se transformou desde então em cenário de episódios violentos entre migrantes e as forças de segurança dos dois países.

Um marroquino morreu eletrocutado na semana passada, depois de segurar um cabo de alta tensão em um aparente gesto de desespero.

As autoridades não informaram o destino dos migrantes retirados da fronteira nesta quarta-feira, mas os que aceitaram deixar o local nos dias anteriores foram levados para um abrigo no antigo aeroporto de Atenas, onde receberam a proposta de retorno voluntário a seus países, segundo a imprensa grega.

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A polícia grega iniciou nesta quarta-feira uma operação na fronteira com a Macedônia para retirar quase mil migrantes bloqueados na área há vários dias, depois que as autoridades macedônias decidiram permitir a passagem apenas de pessoas procedentes de países em guerra.

Quase 400 policiais foram mobilizados. Os ativistas humanitários foram convidados a deixar o local e a imprensa foi mantida à distância, a três quilômetros.

Alguns jornalistas chegaram a ser detidos por alguns minutos.

Os migrantes, a maioria marroquinos e paquistaneses, eram embarcados pelas forças de segurança em ônibus, que seguiriam para Atenas, em uma operação que acontecia sem incidentes.

Ponto de partida de milhares de migrantes que viajam pela rota dos Bálcãs com destino à Europa ocidental, o posto de fronteira de Idomeni (Grécia-Macedônia) foi fechado em 18 de novembro pelas autoridades macedônias, exceto para os que procedem de zonas de guerra, ou seja, sírios, iraquianos e afegãos.

A fronteira se transformou desde então em cenário de episódios violentos entre migrantes e as forças de segurança dos dois países.

Um marroquino morreu eletrocutado na semana passada, depois de segurar um cabo de alta tensão em um aparente gesto de desespero.

As autoridades não informaram o destino dos migrantes retirados da fronteira nesta quarta-feira, mas os que aceitaram deixar o local nos dias anteriores foram levados para um abrigo no antigo aeroporto de Atenas, onde receberam a proposta de retorno voluntário a seus países, segundo a imprensa grega.

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