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Graça garante que não faltará gás no Brasil

Segundo a presidente da Petrobras, a estatal possui flexibilidade no fornecimento de contratos

Presidente da Petrobras, Graça Foster, "Não há a menor condição de falta de gás no Brasil" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 18h33.

Rio - A presidente da Petrobras , Graça Foster, garantiu nesta quarta-feira que não faltará gás no Brasil. "Não há a menor condição de falta de gás no Brasil", disse.

Graça reconheceu que a Petrobras interrompeu o fornecimento de gás a um cliente do Espírito Santo, mas explicou que a companhia substituiu o fornecimento por óleo diesel. A presidente lembrou que a companhia tem essa flexibilidade no fornecimento em alguns contratos, e avalia quando fazer a troca.

Graça disse que a Petrobras tem 90% de contratos firmes inflexíveis (volume de 49 milhões de m3/dia), 4% de contratos firmes flexíveis e 6% de contratos firmes ininterruptos.

"Temos flexibilidades internas, temos como substituir dentro das refinarias", exemplificou.

De acordo com ela, seria interessante se houvesse mais previsibilidade. "Se houvesse mais previsibilidade, de 30 dias, 60 dias, já faria diferença no nosso resultado. Ainda assim, a Petrobras não está fazendo mágica, está cumprindo um planejamento".

Pré-Sal

Graça Foster disse também que até 2020 "não haverá aumento relevante de produção" de gás vindo do pré-sal.

De acordo com ela, a flexibilidade da Petrobras no mercado de gás vem do gás natural liquefeito (GNL). Ou seja, a companhia poderia utilizar o GNL para ampliar a oferta de gás no mercado interno em momentos de pico de demanda. Graça disse que isso é consequência do modelo energético adotado no País. "A sociedade precisa compreender que essa é uma característica intrínseca deste modelo", disse. "Improviso não funciona". Segundo Graça, o "mercado térmico tem em seu DNA a volatilidade".

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Graça reconheceu que a Petrobras interrompeu o fornecimento de gás a um cliente do Espírito Santo, mas explicou que a companhia substituiu o fornecimento por óleo diesel. A presidente lembrou que a companhia tem essa flexibilidade no fornecimento em alguns contratos, e avalia quando fazer a troca.

Graça disse que a Petrobras tem 90% de contratos firmes inflexíveis (volume de 49 milhões de m3/dia), 4% de contratos firmes flexíveis e 6% de contratos firmes ininterruptos.

"Temos flexibilidades internas, temos como substituir dentro das refinarias", exemplificou.

De acordo com ela, seria interessante se houvesse mais previsibilidade. "Se houvesse mais previsibilidade, de 30 dias, 60 dias, já faria diferença no nosso resultado. Ainda assim, a Petrobras não está fazendo mágica, está cumprindo um planejamento".

Pré-Sal

Graça Foster disse também que até 2020 "não haverá aumento relevante de produção" de gás vindo do pré-sal.

De acordo com ela, a flexibilidade da Petrobras no mercado de gás vem do gás natural liquefeito (GNL). Ou seja, a companhia poderia utilizar o GNL para ampliar a oferta de gás no mercado interno em momentos de pico de demanda. Graça disse que isso é consequência do modelo energético adotado no País. "A sociedade precisa compreender que essa é uma característica intrínseca deste modelo", disse. "Improviso não funciona". Segundo Graça, o "mercado térmico tem em seu DNA a volatilidade".

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