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Governos ágeis no combate à pandemia salvam mais empregos, diz pesquisa

Mal avaliados em responsabilidade governamental pelo BM, China e Rússia superaram EUA, Reino Unido, Espanha e Itália em termos de saúde e resultados econômicos

(Amanda Perobelli/Reuters)
FS

Fabiane Stefano

Publicado em 21 de dezembro de 2020 às 12h50.

Governos que agiram rapidamente para restringir o contato social com o objetivo de proteger a saúde dos cidadãos durante a pandemia também tiveram melhores resultados na proteção das economias, segundo pesquisa realizada pela Bloomberg Economics.

As conclusões indicam que não há equilíbrio entre salvar vidas e salvar empregos. Embora alguns países tenham uma ligeira vantagem em depender menos do setor de serviços, a velocidade e a determinação com que autoridades impuseram restrições tiveram o maior peso na redução do impacto da Covid no PIB, disseram os economistas Scott Johnson e Tom Orlik.

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“Governos que atuaram sob a falsa esperança de que um pouco mais de crescimento poderia ser adquirido às custas de mais alguns casos de vírus, muitas vezes acabaram com poucos empregos a mais, mas muito mais contágio”, disseram.

A ideia de um equilíbrio entre saúde e riqueza dominou os primeiros debates sobre políticas para o coronavírus. Regimes autoritários agiram mais rápido para interromper as interações que espalhariam a doença, o que os ajudou a superar o desempenho de muitas democracias de livre mercado.

China e Rússia, que pontuaram mal em uma medida do Banco Mundial de responsabilidade governamental, superaram EUA, Reino Unido, Espanha e Itália em termos de saúde e resultados econômicos, embora ambos os países seja questionados sobre a confiabilidade de seus dados. A confiança nos governos também foi um fator significativo para o sucesso ao lidar com a crise, segundo a pesquisa.

“De Washington a Londres, Roma, Madri e Paris, mesmo depois que a última vacina for administrada, as falhas de governança ainda precisarão ser corrigidas”, disseram os economistas.

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