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Governo vê produção média de 12 mil barris por dia em Libra

Segundo a fonte, volume estimado foi considerado para definir o seu retorno mínimo dos lucros da área que será leiloada

Plataforma de petróleo: leilão previsto para 21 de outubro será o primeiro pelo regime de partilha, no qual ganha a licitação quem oferecer a maior parcela de óleo ao governo (Divulgação/Petrobras)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 19h49.

Rio de Janeiro - O governo estimou em 12 mil barris por dia em média, por poço, a produção na área petrolífera de Libra, que será licitada no primeiro leilão do pré-sal, em outubro, segundo uma autoridade com conhecimento do assunto.

O volume estimado foi considerado pelo governo para definir o seu retorno mínimo dos lucros da área que será leiloada, segundo a fonte, que prefere ficar no anonimato.

O leilão previsto para 21 de outubro será o primeiro pelo regime de partilha, no qual ganha a licitação quem oferecer a maior parcela de óleo ao governo.

Na semana passada, o governo estipulou que o piso de "óleo lucro" a ser ofertado no leilão será de 40 por cento (para um preço de barril de petróleo de 105 dólares no período de vigência do contrato).

"Se a produção média dos poços for maior (que 12 mil barris/dia, o retorno para o governo também será maior. Se for menor a produção, o retorno fica mais baixo", disse a fonte.

A expectativa do governo é de que Libra, maior reserva de petróleo já descoberta no país, tenha "diversos sistemas de produção" e que cada um deles tenha de oito a dez poços produtivos.

"Essas duas variáveis (o piso de 40 por cento e os 12 mil barris por poço) vão se cruzar e definir a participação governamental", acrescentou a fonte.

A previsão do governo, segundo a fonte, é de que, depois de 2020, a produção na área de Libra possa alcançar 1 milhão de barris por dia, um volume que representa cerca de metade do que o Brasil produz de petróleo atualmente.


"Não há nada igual (a Libra)", ressaltou a fonte.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estimas reservas recuperáveis no prospecto de Libra, na bacia de Santos, de 8 a 12 bilhões de barris. Tal volume superaria Tupi, com jazidas que foram estimadas em 2007 entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente.

Considerando a grande reserva, o governo ainda estabeleceu, na semana passada, que o bônus de assinatura --valor que garante a participação das empresas na licitação-- será de 15 bilhões de reais.

ANP Aprova Minuta, Aguarda CNPE

A diretoria colegiada da ANP aprovou, na última sexta-feira, a minuta do edital e do contrato de partilha da 1a Rodada do Pré-Sal, mas detalhes não foram divulgados pela autarquia.

A ANP enviou a minuta para apreciação e aprovação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), segundo comunicado da agência desta segunda-feira, que indicou 21 de outubro como data para o leilão --a licitação foi originalmente prevista para 22 de outubro.

Há expectativa de que detalhes do leilão aguardados pela indústria petrolífera sejam divulgados pelo governo nesta semana.

Segundo a fonte, o governo já tem o mapeamento de outras áreas do pré-sal para futuras licitações, que deverão ser realizadas a cada dois anos.

"Libra é muito grande. Temos outras áreas menores mapeadas para o futuro. Como em Libra já se tem muitas informações, botamos o período exploratório curto, de só quatro anos", afirmou.

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Rio de Janeiro - O governo estimou em 12 mil barris por dia em média, por poço, a produção na área petrolífera de Libra, que será licitada no primeiro leilão do pré-sal, em outubro, segundo uma autoridade com conhecimento do assunto.

O volume estimado foi considerado pelo governo para definir o seu retorno mínimo dos lucros da área que será leiloada, segundo a fonte, que prefere ficar no anonimato.

O leilão previsto para 21 de outubro será o primeiro pelo regime de partilha, no qual ganha a licitação quem oferecer a maior parcela de óleo ao governo.

Na semana passada, o governo estipulou que o piso de "óleo lucro" a ser ofertado no leilão será de 40 por cento (para um preço de barril de petróleo de 105 dólares no período de vigência do contrato).

"Se a produção média dos poços for maior (que 12 mil barris/dia, o retorno para o governo também será maior. Se for menor a produção, o retorno fica mais baixo", disse a fonte.

A expectativa do governo é de que Libra, maior reserva de petróleo já descoberta no país, tenha "diversos sistemas de produção" e que cada um deles tenha de oito a dez poços produtivos.

"Essas duas variáveis (o piso de 40 por cento e os 12 mil barris por poço) vão se cruzar e definir a participação governamental", acrescentou a fonte.

A previsão do governo, segundo a fonte, é de que, depois de 2020, a produção na área de Libra possa alcançar 1 milhão de barris por dia, um volume que representa cerca de metade do que o Brasil produz de petróleo atualmente.


"Não há nada igual (a Libra)", ressaltou a fonte.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estimas reservas recuperáveis no prospecto de Libra, na bacia de Santos, de 8 a 12 bilhões de barris. Tal volume superaria Tupi, com jazidas que foram estimadas em 2007 entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente.

Considerando a grande reserva, o governo ainda estabeleceu, na semana passada, que o bônus de assinatura --valor que garante a participação das empresas na licitação-- será de 15 bilhões de reais.

ANP Aprova Minuta, Aguarda CNPE

A diretoria colegiada da ANP aprovou, na última sexta-feira, a minuta do edital e do contrato de partilha da 1a Rodada do Pré-Sal, mas detalhes não foram divulgados pela autarquia.

A ANP enviou a minuta para apreciação e aprovação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), segundo comunicado da agência desta segunda-feira, que indicou 21 de outubro como data para o leilão --a licitação foi originalmente prevista para 22 de outubro.

Há expectativa de que detalhes do leilão aguardados pela indústria petrolífera sejam divulgados pelo governo nesta semana.

Segundo a fonte, o governo já tem o mapeamento de outras áreas do pré-sal para futuras licitações, que deverão ser realizadas a cada dois anos.

"Libra é muito grande. Temos outras áreas menores mapeadas para o futuro. Como em Libra já se tem muitas informações, botamos o período exploratório curto, de só quatro anos", afirmou.

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