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Governo turco proíbe divulgação de imagens do atentado

O vice-primeiro-ministro enviou uma hora depois da explosão uma ordem ao Conselho de Radiotelevisão impondo o veto temporário

Turquia: em geral, a imprensa está cumprindo a ordem, uma medida que o governo veio aplicando de forma rotineira nos últimos anos (Kamal Aslan / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 10h15.

Ancara - O governo turco proibiu os meios de comunicação de divulgar vídeos e fotos do atentado desta manhã em Istambul, no qual pelo menos dez pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas.

O vice-primeiro-ministro, Numan Kurtulmus, enviou uma hora depois da explosão, que aconteceu às 8h20 GMT (6h20 em Brasília), uma ordem ao Conselho de Radiotelevisão impondo o veto temporário alegando razões de segurança nacional e ordem pública.

"Consideramos apropriada a imposição da proibição temporária de divulgação sobre o incidente", assinala a ordem sobre a explosão em Sultanahmet, a região mais turística de Istambul, onde fica, por exemplo, a Basílica de Santa Sofia e a Mesquita Azul.

Em geral, a imprensa está cumprindo a ordem, uma medida que o governo veio aplicando de forma rotineira nos últimos anos quando aconteceram situações parecidas.

O maior veto deste tipo aconteceu em 10 de novembro de 2015, após o duplo atentando suicida que matou 102 pessoas em Ancara.

Oposição e organizações civis denunciaram este tipo de censura.

No Twitter, algumas mensagens criticavam a medida e diziam que as proibições de informar "chegam antes mesmo de as ambulâncias".

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Ancara - O governo turco proibiu os meios de comunicação de divulgar vídeos e fotos do atentado desta manhã em Istambul, no qual pelo menos dez pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas.

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"Consideramos apropriada a imposição da proibição temporária de divulgação sobre o incidente", assinala a ordem sobre a explosão em Sultanahmet, a região mais turística de Istambul, onde fica, por exemplo, a Basílica de Santa Sofia e a Mesquita Azul.

Em geral, a imprensa está cumprindo a ordem, uma medida que o governo veio aplicando de forma rotineira nos últimos anos quando aconteceram situações parecidas.

O maior veto deste tipo aconteceu em 10 de novembro de 2015, após o duplo atentando suicida que matou 102 pessoas em Ancara.

Oposição e organizações civis denunciaram este tipo de censura.

No Twitter, algumas mensagens criticavam a medida e diziam que as proibições de informar "chegam antes mesmo de as ambulâncias".

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